Brasília

Raiva: DF tem monitoramento de morcegos para prevenção da doença

Foco das visitas é a identificação da presença da espécie hematófaga 'Desmodus rotundus', principal transmissora do vírus para bovídeos e equídeos

A Secretaria da Agricultura do Distrito Federal (Seagri-DF), em parceria com a Universidade de Brasília (UnB) e o Centro Universitário de Brasília (UniCEUB), realizou visitas a cavernas localizadas em propriedades rurais para manutenção de um banco cadastral e monitoramento de morcegos abrigados nestes locais.

O Programa de Controle de Raiva dos Herbívoros tem o objetivo de servir para compilação de dados e divulgação de um relatório com o mapeamento das áreas de maior risco de ocorrência da raiva no DF. 

 O foco das visitas é a identificação da presença do Desmodus rotundus, espécie de morcego hematófago que se alimenta de sangue, principal transmissor do vírus da raiva para bovídeos e equídeos no DF. Outras espécies de morcegos encontradas também são catalogadas para fins de pesquisa.  

O controle da raiva feito pela Secretaria da Agricultura segue um plano com uma série de ações preventivas:

  • Vacinação de herbívoros;
  • Atendimento clínico de animais doentes e suspeitos;
  • Colheita e análise laboratorial de amostras animais;
  • Monitoramento de mordeduras por morcegos nos rebanhos;
  • Cadastramento e controle de abrigos de morcegos;
  • E atividades de educação sanitária com os produtores.

Raiva: após caso em humano, produtores do DF recebem novas orientações para controle em rebanhos 

 Raiva em humanos 

A população do DF passou por momentos de apreensão quando, em maio do ano passado, o primeiro caso de raiva humana foi registrado na capital em 44 anos. 

A secretaria  destaca também a importância da cooperação dos produtores na identificação de casos suspeitos. A Gerência de Saúde Animal orienta o contato com a Seagri-DF pelos canais disponíveis para atendimento nos seguintes casos:

  •  Animais no rebanho apresentando sinais de doença compatível com raiva, com dificuldades de locomoção ou paralisia;
  •  Rebanhos com feridas após mordeduras por morcegos hematófagos;
  •  Se o produtor tem ciência da presença de cavernas em sua propriedade rural.

Espécies 

A Defesa Agropecuária ressalta que no DF existem diversas espécies de morcegos e que todos desempenham importantes funções ambientais, sendo que a maioria se alimenta de frutos, insetos, e não estão contaminados com o vírus da raiva. O maior cuidado em relação a morcegos deve se dar quando se observam morcegos mortos, caídos, voando de dia, ou com outros comportamentos anormais. Neste caso, deve-se entrar em contato com a Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde.

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