Brasília

Produção de algodão deve crescer 1,5% e chegar a 123,8 mil toneladas este ano em Goiás

O volume corresponde a 1,7% da produção nacional e dá ao estado a sexta posição no ranking de maiores produtores

A perspectiva para a produção de algodão em Goiás, em 2023, é positiva, com projeção de aumento da área plantada e da produção no estado. A cotonicultura goiana é o principal destaque da edição de março do Agro em Dados, boletim técnico da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa). A publicação traz ainda análises e números atualizados sobre outras seis cadeias importantes: bovinos, suínos, frangos, lácteos, soja e milho. O objetivo é monitorar o desempenho do setor mensalmente.

Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento, as lavouras goianas devem entregar 123,8 mil toneladas de algodão em 2023, o que representa um crescimento de 1,5% em relação ao resultado de 2022. O volume corresponde a 1,7% da produção nacional e dá ao Estado a sexta posição no ranking de maiores produtores entre estados e Distrito Federal. Ainda de acordo com a entidade, a área plantada também deve aumentar 1,5%, chegando a 27,5 mil hectares. Já a produtividade deve ficar estável em 4,5 toneladas/hectare.

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A edição de março do Agro em Dados mostra uma série histórica de produção, área plantada e produtividade de algodão em Goiás, de 2006 a 2022. Por meio da publicação, é possível conhecer também os maiores exportadores (Goiás é o quinto) e os principais compradores do algodão brasileiro (a Turquia lidera a lista, seguida pela China). Por fim, o boletim traz um histórico da cotação do algodão em pluma nos últimos dois anos. O preço médio recuou 1,8% em fevereiro, conforme o indicador Cepea/Esalq.

“De 2021 para 2022, as exportações de algodão saltaram de US$ 73,6 milhões para US$ 235,9 milhões; enquanto as importações caíram de US$ 600,6 mil para US$ 415,4 mil”, lembra o secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tiago Mendonça. “Estamos em constante diálogo com as entidades do setor, como o Sistema Faeg/Senar e a Agopa, monitorando a cadeia e apoiando o produtor com infraestrutura, crédito e assistência técnica para que os números sigam positivos”, completa.

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