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Produção de café vem crescendo no Distrito Federal

Segundo a Emater-DF, a região registrou 83 agricultores especializados nesse segmento e produziu mais de mil toneladas do fruto

O Distrito Federal ganha cada vez mais reconhecimento pelo cultivo de café. No ano passado, o DF registrou 83 agricultores especializados nesse segmento e produziu mais de mil toneladas do fruto, segundo os dados do Relatório de Informações Agropecuárias do DF-2022, elaborado pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater).

Um dos aspectos que podem influenciar positivamente neste cenário seria a conquista da indicação geográfica, denominação do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi) que reconhece a qualidade sensorial da produção de café de um determinado local.
Segundo o engenheiro-agrônomo e extensionista rural da Emater-DF Bruno Caetano, os cafés da espécie arábica preferem maiores altitudes, com temperaturas mais amenas, condições que são encontradas no Cerrado brasiliense.

“Temos dois tipos de cafés, Conilon mais utilizado para o café comum, que é mais amargo e tem mais cafeína, mas não dá um café especial; e o tipo Arábico, tem menos cafeína, é mais doce, o que dá uma nuance maior de sabores e tem uma exigência de clima e altitude maior para produzir”, explica o agrônomo da Emater-DF.

Dia do Café: Brasil se destaca com safra promissora para os próximos anos

A região concentra produtores de cafés bem conceituados. Os cafés do produtor José Adorno e o café Serra Azul, são exemplos. Além do premiado café Minelis, do produtor rural Carlos Coutinho, que recebeu em 2013 e 2014 o prêmio Ernesto Illy de Qualidade Sustentável do Café Expresso como melhor café da região Centro-Oeste. Em 2019, o produto recebeu o Ernesto Illy de campeão nacional. Grande parte da produção de Coutinho vai para exportação e outra é vendida em grãos para cafeterias locais.

A cafeicultura no DF se concentra em 11 áreas rurais. A cultura se destaca na área do Programa de Assentamento Dirigido (PAD-DF), que contabiliza 120 hectares plantados, seguido por Tabatinga, com 63 hectares, e pelo Gama, com 57,25. No entanto, o maior número de produtores está em São Sebastião e Paranoá, que contam com 16 cafeicultores cada.

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