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Seagri-DF reforça medidas de controle de influenza aviária

As medidas de controle no Distrito Federal ocorrem após primeiros casos de influenza aviária de alta patogenicidade no Brasil

Após confirmação por parte do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) dos primeiros casos do vírus da influenza aviária de alta patogenicidade em aves silvestres, o Governo do Distrito Federal, por intermédio da Secretaria da Agricultura, reforça à população em geral e aos criadores de aves a importância das medidas de controle para evitar a entrada da doença no território do Distrito Federal.

A Seagri-DF destaca a necessidade de adoção das medidas de proibição de eventos com aves e a manutenção das aves fechadas nos aviários sem acesso aos piquetes, impedindo ao máximo o contato com aves de vida livre. Outro ponto importante é o tratamento da água oferecida às aves domésticas, garantindo um nível mínimo de 3ppm de cloro, vista a importância das aves silvestres como reservatórios, principalmente as aquáticas.

Infecções humanas pelo vírus da Influenza Aviária podem ser adquiridas, principalmente, por meio do contato direto com aves infectadas (vivas ou mortas). Deste modo, lembramos a toda população que, ao avistar aves doentes, acione o Serviço de Defesa Agropecuária local. Não se deve tocar e nem recolher aves doentes. Destacamos que a doença não é transmitida pelo consumo de carne de aves e nem de ovos.

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Veja medidas de biosseguridade no campo

  • Evite que as aves silvestres entrem na sua granja para que elas não tenham contato com suas aves;
  • Evite visitar locais com presença de aves silvestres, principalmente as migratórias;
  • Mantenha boa estrutura física das instalações em sua propriedade (telas, bebedouros, comedouros, portões, etc.) para evitar a
  • entrada de aves silvestres, animais domésticos ou roedores;
  • Reduza e mantenha rígido controle de entrada em sua propriedade por veículos, pessoas e equipamentos. O vírus pode ser levado para outros locais através de objetos e pessoas;
  • Faça a desinfecção de veículos, equipamentos e materiais que entrem em seus aviários ou galinheiros;
  • Troque sempre de roupas e sapatos antes de entrar nesses locais;
  • Utilize equipamentos de proteção individual (EPI) durante as atividades;
  • Limpe e desinfete bem os alojamentos das aves de sua propriedade;
  • Evite a introdução de aves com origem desconhecida, mesmo que aparentemente sadias;
  • Garanta o descarte adequado de dejetos como esterco, cama de aviário, resíduos de incubatório, lixo e animais mortos, não permitindo o acesso de qualquer ave a esses materiais;
  • Faça o tratamento adequado da cama de aviário, como por exemplo, a compostagem antes de seu descarte.

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