O período de restrição de uso do fogo para limpeza e manejo de áreas em Mato Grosso foi prorrogado para até o dia 30 de novembro. A decisão do governo do estado consta no decreto nº 579/2023 foi publicado na Imprensa Oficial de Mato Grosso (Iomat), que circula nesta quinta-feira (9).
O período proibitivo em Mato Grosso do uso de fogo para limpeza e manejo de áreas compreende de 01 de julho a 31 de outubro de 2023. A medida tem como fundamento nos §§ 2º e 3º do artigo 10 da Lei Complementar nº 233, de 21 de dezembro de 2005, como consta no decreto publicado nesta quinta-feira.
A prorrogação até o dia 30 de novembro leva em consideração “os prognósticos das condições climáticas cíclicas adversas (estiagem prolongada, altas temperaturas, ondas de calor, umidade relativa do ar baixa e intensos ventos) e que favorecem às ocorrências de incêndios florestais”.
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Além disso, o decreto se alinha à Portaria nº 395 do Ministério do Meio Ambiente “que declara estado de emergência ambiental em risco de incêndios florestais, entre os meses de abril a novembro de 2023, no Estado de Mato Grosso, englobando o período indicado pelo CEGF/SEMA”.
Incêndio no Pantanal e Parque Estadual Encontro das Águas
Nesta quinta-feira (9) o governo de Mato Grosso determinou reforço nas ações de combate ao incêndio florestal no Parque Estadual Encontro das Águas, localizado entre os municípios Poconé e Barão de Melgaço. O fogo, segundo informações do Corpo de Bombeiros Militar do estado, havia sido considerado extinto no dia 31 de outubro, entretanto houve reignição na última terça-feira (7).
“A reignição do incêndio ocorreu em razão da elevada temperatura e fortes rajadas de vento no local. Assim que houve a detecção, demos início às ações e outras equipes foram enviadas para reforçar o combate às chamas”, explica o comandante do Batalhão de Emergências Ambientais (BEA), tenente-coronel Marco Aires.
O Corpo de Bombeiros também atua no combate ao incêndio florestal no Parque Nacional do Pantanal e na Reserva Particular do Patrimônio Natural Federal Dorochê, de responsabilidade do ICMBio. O local é considerado de difícil acesso.
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