Política

Na FPA, governador do Paraná defende agilidade nas reintegrações de posse -

O governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD-PR), defendeu a necessidade de se respeitar a propriedade privada

O governador do Paraná, Ratinho Junior, participou nesta terça-feira (25) de um almoço promovido pela Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA).

O encontro aconteceu na sede do grupo, em Brasília, com a presença de deputados federais que compõe a frente e de outros governadores estaduais, e serviu para discutir questões relacionadas a demarcação de terras e articulação de enfrentamento às invasões no campo.

Durante o encontro, o governador defendeu a importância do agronegócio para a economia paranaense e brasileira e a necessidade de se respeitar a propriedade privada para que o setor possa continuar a se desenvolver.

“A vocação do Paraná é produzir alimentos para o mundo e isso só pode ser feito com segurança jurídica. Por isso, o Estado cumpre a lei para garantir que os produtores que geram riqueza possam trabalhar com tranquilidade”, afirmou.

Ratinho Junior falou sobre o contexto estadual nas reintegrações de posse.

“Desde 2019, nós cumprimos mais de 100 reintegrações de posse determinadas pela Justiça de invasões que ocorreram em anos anteriores e a agilidade com que fizemos as desocupações desestimulou novas invasões. Agora, com a pandemia sob controle, os estados precisam voltar a atuar rapidamente no cumprimento às ordens judiciais atendendo a necessidade daquelas pessoas que tiveram o direito à propriedade reconhecido”, afirmou.

O deputado federal paranaense Pedro Lupion (PP), que assumiu a presidência da FPA em fevereiro deste ano, frisou que foram convidados a participar das discussões os chefes dos executivos estaduais que se posicionaram publicamente contra as invasões de terras.

“As invasões de propriedades privadas são problemas que afetam todo o Brasil e por isso convidamos dez governadores que se manifestaram contrários a essa conduta. O governador Ratinho Junior já se posicionou publicamente sobre o assunto diversas vezes e assim como outras lideranças, tem deixado claro que o Brasil não aceita mais, em pleno 2023, o ataque à propriedade privada e à Constituição”, declarou.