O açúcar opera com preços mais baixos na sessão eletrônica da Bolsa de Mercadorias de Nova York (ICE). O mercado realiza parte dos lucros, ainda avaliando os dados de produção do Centro-Sul do Brasil referente à safra 2023/24. No entanto, as perdas são limitadas pela alta nos preços do petróleo – avançado mais de 1% – e em meio às preocupações com a oferta na Índia.
- Índia quer proibir exportação de açúcar e preço sobe
- Açúcar: Nova York volta a subir em meio a preocupações com oferta da Índia
Segundo a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), a produção de açúcar na primeira quinzena de agosto totalizou 3,46 milhões de toneladas, alta de 31,22% em relação ao mesmo período do ano passado (2,63 milhões).
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No acumulado desde 1º de abril, a fabricação do adoçante totaliza 22,68 milhões de toneladas, contra 18,63 milhões de toneladas do ciclo anterior (+21,69%).
No balanço da semana, o contrato outubro/23 obteve ganhos de 2% até o momento. Os contratos com vencimento em outubro/2023 operam a 24,24 centavos de dólar por libra-peso, baixa de 0,05 centavo ou 0,20%.
Na quinta-feira (24), o açúcar bruto encerrou o pregão eletrônico com cotações em alta. Os contratos com entrega em Outubro/2023 encerraram o dia a 24,29 centavos de dólar por libra-peso, alta de 0,44 centavo (ou 1,84%) em relação ao fechamento anterior. A posição Março/2023 fechou cotada a 24,63 centavos (+1,86%).
O mercado voltou a avançar em meio a preocupações com a oferta na Índia. O governo do país asiático pode proibir os embarques a partir do início da temporada 2023/24, em outubro. Seria a primeira vez que isso acontece em sete anos.
Em relatório, o ING destacou que as recentes manifestações do governo da Índia acentuam as preocupações de que não haverá oferta suficiente de açúcar para que sejam alocadas cotas de exportação, uma vez que chuvas irregulares irão impactar a produtividade em 2023/24 e também poderão reduzir o plantio de cana em 2024/25.
Sob supervisão de Henrique Almeida
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