Feijão

Feijão: indústria agora tem entidade representativa nacional

A Abifeijão trabalhará em todo o país, junto do governo, para fomentar o consumo do produto e valorizá-lo junto ao mercado consumidor

A indústria do feijão ganhou uma entidade representativa, que buscará a valorização do produto nos mercados consumidores. A Associação Brasileira da Indústria do Feijão (Abifeijão) será responsável por transmitir ao governo federal, Congresso e Judiciário, as pautas do setor.

“Também atuaremos pelo fortalecimento da cadeia produtiva, pela valorização do produto e por uma aproximação ainda maior com os consumidores”, diz Mauro Bortolanza, diretor-presidente da Abifeijão.

Segundo ele, a Abifeijão terá um nível de representação nacional. “No Brasil, há várias associações, mas não havia nenhuma em nível nacional, com atuação em Brasília, para representar a indústria do feijão na interlocução, por exemplo, com o Ministério da Agricultura e a Anvisa”, diz.

A entidade também pretende reforçar a relevância socioeconômica do feijão, seja na geração de emprego e renda nas zonas rural e urbana ou na fixação das famílias no campo. “O feijão tem uma importância social muito grande. A maioria dos produtores são pequenos e médios, embora tenhamos alguns grandes. E, na industrialização (beneficiamento e empacotamento), igualmente há empresas de todos os portes espalhadas por todo país”, pontua Bortolanza.

Além disso, ressalta o diretor-presidente da associação, o feijão tem enorme papel social na segurança alimentar e nutricional dos brasileiros, porque está presente, ao lado do arroz, em praticamente todas as principais refeições.

“O feijão alimenta muito bem, por ser rico em nutrientes, principalmente ferro, cálcio e vitaminas do complexo B, e é essencial na mesa do brasileiro. Um quilo de feijão alimenta entre 10 e 12 pessoas. Ou seja, rende entre 10 e 12 porções”, frisa.

A safra de feijão 2020/2021 é estimada em 3,3 milhões de toneladas – aumento de 2% em relação ao ciclo anterior – pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). “Nossa produção é bem ajustada ao consumo”, afirma Bortolanza. A cultura tem três safras anuais, o que garante a oferta durante todo o ano, sublinha o presidente.

A Abifeijão

A Associação Brasileira das Indústrias de Feijão reúne 23 empresas, de todas as regiões do Brasil, que são somente da indústria do feijão.

Junto com Bortolanza (da Kicaldo Alimentos) foram eleitos Silvio César Matiazzi (Camil Alimentos), diretor vice-presidente do Sul; André Luís Franzner (Urbano Alimentos), diretor vice-presidente do Sudeste; Jerry Alexandre de Oliveira Paila (Barão Alimentos), diretor vice-presidente do Centro-Oeste; e Railson Coelho Benjamin da Silva (Turquesa Alimentos), diretor vice-presidente para o Norte/Nordeste.