Sete pessoas suspeitas de integrarem uma organização criminosa especializada em roubar, adulterar e vender defensivos agrícolas foram presas, em Goiânia (GO), pela Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Cargas (Decar) da Polícia Civil.
A investigação, que deu origem à Operação Piratas do Campo, durou cerca de cinco dias. Além da prisão, foram recuperados R$ 15 milhões em defensivos agrícolas, medicamentos veterinários, gêneros alimentícios, aço para construção civil, bebidas, sementes, motores para irrigação e outros produtos.
De acordo com a Polícia Civil, a quadrilha roubava cargas de defensivos agrícolas de marcas reconhecidas internacionalmente, acrescentando a elas etanol e corantes, multiplicando em até 20 vezes o volume dos produtos, reinserindo-os no mercado, utilizando para tanto embalagens, etiquetas e lacres que imitavam as originais.
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“Os agentes da especializada encontraram, na capital, três galpões com mais de 1 mil metros quadrados cada, utilizados para armazenamento do produto roubado”, informa a polícia.
Nove veículos, dentre eles caminhões e micro-ônibus, além de customizados maquinários para a falsificação de defensivos também foram apreendidos, os quais somados ultrapassam o valor de R$ 1 milhão.
Os organizadores e líderes do esquema seriam, em sua maioria, donos de gráficas, fabricantes de embalagens e tampas, empresários do ramo de compra e venda de defensivos. As vítimas, por sua vez, eram fazendeiros e empresários.
