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Bolsonaro fala em ampliar exportações para Rússia e países da Eurásia

O presidente da República reafirmou a importância da parceria com o mercado russo e falou sobre oportunidades de investimento no Brasil

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira, 4, que o governo federal trabalha para ampliar as exportações para a Rússia e outros países da região conhecida como Eurásia. A fala fez parte do discurso do chefe de Estado durante o Fórum Econômico Internacional de São Petersburgo, organizado pelo governo russo.

“Trabalhamos para potencializar nossas exportações de alimentos de qualidade para o mercado russo e de outros países da região. Nossas economias estão inseridas de forma positiva na cadeia de valor do agronegócio”, afirmou Bolsonaro.

O presidente brasileiro disse que a Eurásia está no epicentro das grandes transformações do mundo atual. “É desejo do Brasil expandir e aprofundar as relações de amizade e cooperação com todos os países da região euroasiática, em particular com nosso anfitrião, a Rússia, parceira de longa data de meu país”, pontuou.

Bolsonaro destacou que o Brasil é o maior destino das exportações de fertilizantes da Rússia, principal fornecedor de um insumo essencial para a agricultura brasileira. “Queremos manter essa complementaridade, saudável para ambos os lados”, enfatizou.

Em sua fala, o presidente também bateu na tela de que o Brasil deve consolidar-se como o maior produtor mundial de alimentos nos próximos anos. “Mesmo no contexto da pandemia que assola o planeta, continuamos a garantir a segurança alimentar de um sexto da população mundial”.

Além do agro

Bolsonaro também falou sobre a importância em expandir os investimentos estrangeiros no país. Segundo ele, o Brasil possui, atualmente, o melhor portfólio de investimentos em infraestrutura e energia do mundo. “Convido os empresários aqui presentes a conhecerem melhor as oportunidades oferecidas ao amparo do Programa de Parceria de Investimentos do governo brasileiro”, disse.

O presidente citou setores estratégicos, como defesa, espaço, energia e saúde. “O Brasil está aberto a novas oportunidades de cooperação em alta tecnologia, a exemplo da nanotecnologia e materiais avançados, da inteligência artificial e da biotecnologia”.