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Daoud: Governo precisa de um plano efetivo para fazer economia voltar a crescer

A manutenção do pagamento do auxílio emergencial pode favorecer a economia, mas governo deve investir em novas ações, diz o comentarista

A diminuição do valor do auxílio emergencial e a inflação dos alimentos, em alta na pandemia, têm impactado as vendas nos supermercados. Dados da pesquisa mensal do comércio, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que o segmento teve queda de 0,5% em setembro na comparação com agosto.

Segundo o comentarista do Canal Rural Miguel Daoud, o auxílio emergencial é um fator importante para fazer a economia girar. No entanto, o governo precisa pensar em novas ações. “O ministro Paulo Guedes não disse que pode mandar o auxílio emergencial se ocorrer uma nova onda de Covid-19, mas isso é uma incerteza. O mercado espera saber qual é o plano efetivo que será elaborado para a economia crescer”, ressalta Daoud.

Daoud acrescenta que a retirada do auxílio deveria acontecer apenas se houvesse algum crescimento econômico no país, o que, segundo ele, não está acontecendo. “O país ainda está se recuperando e saindo do fundo do poço em que foi jogado pela pandemia”.

O comentarista ainda defende a manutenção do pagamento do auxílio pelo governo federal e diz que esse é um instrumento importante para reaquecimento da economia. “É preciso repensar a decisão de descontinuar o benefício, afinal como vamos conseguir tirar 60 milhões de brasileiros da miséria. Eles precisam de ter trabalho, mas ele só vem com maior atividade econômica, que por sua vez é puxada por uma maior quantidade de investimentos”, finaliza.