Boi

Boi gordo estabiliza com frigoríficos mais confortáveis, diz Safras

No entanto, analista destaca que não existe muito espaço para quedas nos preços, já que a oferta de animais terminados continua bastante restrita

bois zebu no pasto, arroba do boi gordo, carne bovina
Em São Paulo, a arroba do boi gordo é negociada por até R$ 229. Foto: José Maria Matos

Os preços do boi gordo continuaram estáveis nesta quinta-feira, 13, no mercado físico. “O ambiente de negócios permanece firme, mas em São Paulo alguns frigoríficos sinalizam para uma posição mais confortável em suas escalas de abate. Mesmo assim, não há grande espaço para queda dos preços, uma vez que a oferta de animais terminados e prontos para o abate permanece restrita”, diz o analista da Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias.

Segundo ele, algumas unidades frigoríficas contam com a incidência de boiadas negociadas na modalidade a termo, além da utilização de confinamento próprio para suprir suas necessidades.

“A demanda doméstica de carne bovina foi muito expressiva ao longo da primeira quinzena do mês, com um resultado positivo das vendas no varejo durante o fim de semana do Dia dos Pais. Por sua vez, as exportações permanecem em bom nível, com a China ainda atuando de maneira bastante enfática no mercado”, destaca Iglesias.

Na capital de São Paulo, os preços do mercado à vista permaneceram em R$ 228/R$ 229 por arroba. Em Uberaba (MG), seguiram em R$ 227 por arroba. Em Dourados (MS), ficaram em R$ 220 por arroba. Em Goiânia (GO), mantiveram-se em R$ 220/R$ 221 por arroba. Já em Cuiabá (MT), continuaram em R$ 207 por arroba.

Atacado

Os preços da carne bovina ficaram estáveis no mercado atacadista. Conforme Iglesias, a reposição entre atacado e varejo continua fluindo de maneira satisfatória. Mas a tendência é de que haja um menor espaço para reajustes durante a segunda quinzena de agosto, período que contará com um menor apelo ao consumo.

Com isso, a ponta de agulha permaneceu em R$ 13 o quilo. O corte dianteiro seguiu em R$ 13,30 o quilo, e o corte traseiro continuou em R$ 15,60 o quilo.