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Movimento de alta nos preços do boi pode perder força, avalia Safras

Os valores da arroba em São Paulo e Uberaba permaneceram estáveis nesta quinta, com R$ 254 e R$ 252, respectivamente

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Foto: Plínio Queiroz/Canal Rural

Os preços do boi gordo seguem firmes nas principais regiões produtoras do país. Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, o movimento de alta nos preços aparenta estar perdendo fôlego. “No entanto, a oferta de animais terminados permanece restrita em diversos estados, o que impede uma mudança na curva de preços. Além disso, os frigoríficos continuam operando com escalas de abate curta, posicionadas entre três e quatro dias”, assinala.

Ao mesmo tempo, as exportações seguem em ótimo nível, com a China importando lotes relevantes de proteína animal no decorrer de 2020, ainda uma consequência da Peste Suína Africana (PSA), que dizimou o plantel de suínos local.

Em São Paulo, Capital, os preços do mercado à vista ficaram em R$ 254 a arroba. Em Uberaba, Minas Gerais, a cotação foi de R$ 252. Em Dourados, no Mato Grosso do Sul, os preços chegaram a R$ 250. Em Goiânia, Goiás, o valor indicado foi de R$ 242. Já em Cuiabá, no Mato Grosso, o preço ficou em R$ 236 a arroba.

Atacado

No mercado atacadista, os preços da carne bovina seguem firmes. Conforme Iglesias, o ambiente de negócios sugere pela retomada do movimento de alta ao longo da primeira quinzena de outubro, período que conta com a entrada dos salários como motivador da demanda.

Com isso, a ponta de agulha seguiu em R$ 14,20 o quilo. O corte dianteiro permaneceu em R$ 14,25 o quilo, e o corte traseiro seguiu em R$ 18 o quilo.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em baixa de 1,41%, sendo negociado a R$ 5,5120 para venda e a R$ 5,5100 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,4930 e a máxima de R$ 5,6240.