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Preços do boi gordo voltam a subir com restrição da oferta

Os frigoríficos estão com dificuldades para compor suas escalas de abate

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Foto: Semagro/MS

Os preços do boi gordo ficaram entre estáveis a mais altos nesta quinta-feira, 3 no mercado físico brasileiro. “A oferta de animais terminados permanece restrita em grande parte do país, fazendo frigoríficos encontrar muitas dificuldades na composição de suas escalas de abate”, diz o analista do Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias.

Conforme Iglesias, não há nenhuma sinalização de alteração no quadro de oferta e demanda no curto prazo. “Importante destacar que a disputa por animais que cumprem os requisitos para exportação à China segue acirrada”, aponta.

No mercado paulista, já a relatos de negociações em até R$ 245 à vista para a arroba do boi gordo. “As exportações destinadas ao mercado chinês são o grande diferencial para o Setor Carnes brasileiro em 2020”, assinala o especialista do Safras.

Em São Paulo, Capital, os preços do mercado à vista ficaram em R$ 241 a arroba, ante R$ 240 a arroba na quarta-feira, 2 Em Uberaba (MG), os preços subiram de R$ 236 a arroba para R$ 237. Em Dourados (MS), os preços ficaram em R$ 232 a arroba, contra R$ 231 registrados na quarta. Em Goiânia (GO), o preço indicado foi de R$ 230 a arroba, inalterado. Já em Cuiabá (MT), o preço ficou em R$ 219 a arroba, ante R$ 217 – R$ 218 a arroba na quarta.

Atacado

No mercado atacadista, os preços da carne bovina seguem firmes. Conforme Iglesias, a tendência de curto prazo ainda remete a reajustes, em linha com a entrada dos salários na economia, importante motivador da reposição ao longo da cadeia produtiva. “As exportações de carne bovina permanecem em ótimo nível, ainda uma consequência do ótimo volume de compras da China em 2020”.

Com isso, a ponta de agulha permaneceu em R$ 13,95 o quilo. O corte dianteiro continuou em R$ 14 o quilo, e o corte traseiro seguiu em R$ 16,20 o quilo.