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Chuvas mais fortes persistem no Sudeste e Goiás até o início da próxima semana

Há previsão de temporais localizados em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul na sexta-feira, 23

Os volumes de chuva bateram os 100 milímetros em parte do interior de São Paulo na região de Ribeirão Preto nas últimas 24 horas. Pelo menos até a próxima segunda-feira, 26, os maiores volumes de chuva devem ser registrados entre o Sudeste e Goiás. No entanto, nada impede que a chuva forte caia pontualmente em outros estados, mas sem indícios de regularização.

Na quinta-feira, 22, a chuva persiste entre a região Norte, Centro-Oeste e Sudeste do Brasil, com grande destaque para o nordeste de Minas Gerais e todo Espírito Santo, onde um sistema de baixa pressão atmosférica atua na costa e mantém a condição para fortes pancadas de chuva, volumes elevados e potencial para transtornos como alagamentos e deslizamentos de terra. Nas demais áreas do Sudeste também chove, mas com menor intensidade e baixos volumes. Somente no centro-oeste de São Paulo, o tempo firme predomina. 

Na região Sul, a circulação dos ventos úmidos que sopram do mar mantém a condição para chuva fraca entre a faixa leste dos três estados, enquanto nas principais áreas de grãos, o tempo firme predomina. Na região Norte, destaque para chuva volumosa entre o Acre, oeste do Amazonas e norte de Rondônia. Chove também nas demais áreas da região, mas de forma mais rápida e pontual.

Tempo firme entre o centro-leste do Pará e Tocantins. No Nordeste, a chuva ocorre em toda extensão litorânea, devido aos ventos úmidos que sopram do mar contra a costa, e quando combinados ao calor, mantém a condição para chuva fraca e passageira. No interior do Matopiba, o tempo segue seco, e muitos produtores aguardam a umidade para o plantio da nova safra de grãos.

Na sexta-feira, 23, destaque para os fortes temporais localizados entre Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.  Um sistema de baixa pressão atmosférica na altura do Centro-Oeste combinado ao calor e umidade mantém a condição para chuva forte entre o sul de Mato Grosso e Goiás, centro-norte do Mato Grosso do Sul e ainda no centro e triângulo mineiro. Nestas áreas, atenção para o risco de fortes temporais, eventual queda de granizo e rajadas de vento moderadas. Chuva forte não quer dizer que estabiliza os índices de água disponível no solo. 

Chuva forte também é esperada entre o noroeste do Mato Grosso, Rondônia e centro-oeste do Amazonas, com volumes de chuva que podem também ser mais elevados. Nas demais áreas do Norte, Centro-Oeste e Sudeste, a chuva ocorre de maneira mais rápida e pontual, sem expectativa para volumes extremos, apesar do potencial para trovoadas. 

Na região Sul, destaque para o retorno da chuva em praticamente todo estado do Rio Grande do Sul, devido ao transporte contínuo de calor e umidade da região Amazônica combinado à instabilidades que atuam no alto da atmosfera. Volumes mais expressivos poderão ser observados na Campanha Gaúcha. Entre o litoral de Santa Catarina e Paraná, a umidade que sopra do oceano contra a costa mantém a condição para chuva fraca e passageira. 

Na região Nordeste, destaque para o retorno da chuva em grande parte da região. Instabilidades no alto da atmosfera se formam e conseguem aumentar a condição para chuva em praticamente todo o Nordeste, que ocorre de maneira pontual e pouco volumosa, mas já traz um alívio aos níveis baixos de umidade relativa do ar. Tempo firme somente no norte da Bahia, oeste de Pernambuco e Paraíba e no sul do Piauí e Maranhão.

Entre domingo, 25 e segunda-feira, 26,  a chegada de uma nova frente fria associada à um ciclone extratropical aumenta a condição para pancadas de chuva por todo o Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, onde não se descarta a chance para temporais, volumes mais expressivos e rajadas de vento que variam de moderada à forte intensidade, e podem ultrapassar os 60 km/h em alguns pontos.