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As notícias que você precisa saber agora para começar bem a quarta-feira

Arroba do boi gordo, milho, soja e café tem novas valorizações. Aumento de casos de coronavírus aumenta pessimismo nos mercados

  • Boi: arroba se valoriza novamente e ultrapassa R$ 274

  • Milho: futuros batem novo recorde na B3 e saca chega a R$ 85

  • Soja: preço vai a R$ 176 por saca em Rondonópolis (MT), diz Safras

  • Café: cotações avançam no Brasil pelo segundo dia consecutivo

  • No Exterior: nova onda de coronavírus aumenta pessimismo nos mercados

  • No Brasil: dólar alcança máxima em 5 meses com ruídos políticos e exterior conturbado

  • Agenda:

    • Brasil: reunião do Copom e decisão sobre taxa Selic (Banco Central)

    • Brasil: confiança da indústria em outubro (FGV)

    • EUA: estoques semanais de petróleo

    Boi: arroba se valoriza novamente e ultrapassa R$ 274

    A arroba do boi gordo teve nova valorização no indicador do Cepea e renovou o recorde histórico ultrapassando os R$ 274. A cotação passou de R$ 270,50 para R$ 274,70, uma expressiva alta diária de 1,55%, levando o aumento acumulado em outubro para 7% e em 2020 para 32,7%. Na B3, os contratos futuros tiveram um dia de altas modestas nos vencimentos mais curtos e um forte ajuste positivo nos mais longos, entre fevereiro e abril de 2021.

    O indicador do Cepea do bezerro no Mato Grosso do Sul também teve seu recorde renovado com a cotação chegando a R$ 2361,24 por cabeça. Dessa forma, já acumula uma alta de 6,8% em outubro e de 56,1% em 2020.

    Milho: futuros batem novo recorde na B3 e saca chega a R$ 85

    As cotações dos contratos futuros de milho na B3 seguiram firme na recuperação das quedas observadas nos dois últimos dias da semana passada. Com isso, o ajuste do vencimento novembro passou de R$ 83,33 para R$ 84,75 por saca e para dezembro, de R$ 83,67 para R$ 85,31. Dessa forma, estes contratos registraram um novo recorde desde que passaram a ser negociados.

    O indicador do Cepea do milho, que tem como base os preços de Campinas (SP), rompeu o patamar de R$ 80 por saca pela primeira vez na história. A cotação passou de R$ 79,67 para R$ 81,48, uma alta diária de 2,3% e acumulando elevação de 28,1% em outubro e de 67,6% no ano.

    Soja: preço vai a R$ 176 por saca em Rondonópolis (MT), diz Safras

    A consultoria Safras & Mercado registrou preços mais altos da soja nas principais praças do país. As cotações foram impulsionadas pela alta do dólar frente o real, mas os negócios seguem escassos e os referenciais apenas nominais, de acordo com a consultoria. Destaque para a saca pulando de R$ 173 para R$ 176 em Rondonópolis no Mato Grosso.

    Café: cotações avançam no Brasil pelo segundo dia consecutivo

    De acordo com o levantamento diário de cotações da consultoria Safras & Mercado, as cotações do café no mercado físico brasileiro foram mais altas pelo segundo dia consecutivo. As cotações tiveram sustentação com os avanços do dólar e dos futuros em Nova York e em Londres.

    No sul de Minas Gerais, o arábica bebida boa com 15% de catação ficou em R$ 530/535 a saca, contra R$ 525/530 de ontem. No cerrado mineiro, o arábica bebida dura com 15% de catação teve preço de R$ 535,00/540 a saca, no comparativo com R$ 530/535 do dia anterior.

    No Exterior: nova onda de coronavírus aumenta pessimismo nos mercados

    Os mercados globais operam majoritariamente em queda em virtude da aceleração de casos de coronavírus no Hemisfério Norte. Na Europa, Itália e França anunciaram novas medidas de restrição à circulação de pessoas para tentar conter as contaminações. Dessa forma, a preocupação em torno da retomada econômica aumenta e pesa na performance dos mercados.

    Além disso, o presidente norte-americano, Donald Trump, admitiu nesta terça-feira, 27, que não haverá acordo em relação a um novo pacote de estímulos fiscais antes da eleição presidencial em 3 de novembro.

    No Brasil: dólar alcança máxima em 5 meses com ruídos políticos e exterior conturbado

    A cotação do dólar voltou a encostar nos R$ 5,70 e ficou em R$ 5,683, uma alta diária de 1,2%. Este é o maior valor desde 20 de maio. A moeda brasileira se desvalorizou em virtude de alguns ruídos políticos com declarações desencontradas do Ministro da Economia, Paulo Guedes, e do Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia. Pesou também o sentimento negativo no exterior com o dólar avançando sobre outras moedas emergentes.