Mato Grosso

Prejuízo por furto e abate clandestino de bovinos em MT supera R$ 200 mil, aponta PJC

Investigações apontam que mais de 50 animais foram furtados e abatidos clandestinamente na região de Alto Araguaia

Na manhã desta terça-feira (16), foi deflagrada a ‘Operação Zoião’ para o cumprimento de mandados de busca e apreensão contra investigados por furto de gado na região do Alto Araguaia, no sul do estado. A Polícia Civil estima que mais de 50 animais foram furtados e abatidos clandestinamente na região pelos investigados, nos últimos dois anos.

O prejuízo aproximado, para os proprietários rurais, é de mais de R$ 200 mil.

Foto: Assessoria

Foram apreendidos duas camionetes, compatíveis com aquelas verificadas durante os furtos, e duas armas de fogo, além de diversos apetrechos característicos com a prática dos crimes (cordas, talhas, catracas, correntes, ganchos). Também foi apreendido um motor tipo guindaste, acionado por controle remoto, com capacidade para içar mais de uma tonelada.

Investigação

Durante as investigações, que tiveram início em 2021, foi apurado que os suspeitos iam até as propriedades rurais da região e usando informações privilegiadas, verificavam a melhor forma de efetuar o furto. Em seguida, retornavam ao local no período noturno e faziam o abate dos animais, utilizando arma de fogo.

Foto: Assessoria

Usando caminhonete, faziam o transporte dos animais e depois o descarne para a venda aos receptadores, geralmente restaurantes e churrascarias da cidade.

Em depoimento nesta terça-feira, um dos proprietários de uma churrascaria da região confessou adquirir gado abatido do principal alvo há mais de dois anos e, que inclusive, nesta teria na data de hoje recebido uma vaca inteira em seu estabelecimento.

“Além de causar prejuízo para os proprietários rurais, pode colocar em risco a saúde da população, uma vez que esses animais abatidos clandestinamente não passam por qualquer tipo de controle sanitário e são consumidos nos restaurantes da cidade”, explicou o delegado responsável pela investigação Marcos Paulo Batista de Oliveira.

 

Editado por: Ana Moura, de Cuiabá (MT)

 

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