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Pecuária

Casos de mormo crescem e colocam autoridades sanitárias em alerta no Tocantins

Após ficar sem registro da doença em 2019, o número de casos confirmados chegou a sete em todo o estado neste ano

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Foto: Fagner Almeida

O Tocantins voltou a registrar mais um caso de mormo em 2020. O último foi confirmado nesta semana, no município de Araguatins. Ao todo, o estado soma sete casos da doença em 2020. Um número que deixa autoridades sanitárias em alerta, uma vez que não houve nenhum registro da doença no ano passado.

O primeiro caso de mormo no estado neste ano foi confirmado em fevereiro, no município de Formoso do Araguaia. As cidades de Dueré, São Salvador e Santa Fé também registraram casos. Em Araguatins, o animal detectado com o mormo será sacrificado, e a propriedade onde ele estava será liberada pela Agência de Defesa Agropecuária do Tocantins (Adapec), em breve.

“Estamos investigando para entender o porquê desse aumento de casos de mormo no estado. A primeira ação é verificar quais equídeos estavam próximos a todos a esses animais que foram infectados pela doença, para saber se eles também foram contaminados. É muito importante que o produtor tenha a guia de trânsito animal atualizada para entendermos até onde o mormo pode chegar”, explica Isadora Mello Cardoso, responsável técnica pelo programa de sanidade dos equinos do Tocantins.

Isadora ressalta que a guia de trânsito animal pode ajudar a controlar o avanço da doença. Dos sete animais infectados do mormo, a maioria testou positivo para a doença após passarem pelo exame que é obrigatório para produtores realizarem o transporte dos cavalos.

Com a volta de eventos equestres, os produtores devem redobrar a atenção para evitar que o animal seja contaminado pela doença. “Nesses eventos, é preciso evitar contato direto com outros animais. Além disso, fazer os exames de mormo regularmente, ter cuidado com animais vizinhos, que podem ser acometidos de doenças parecidas com o mormo, são formas eficazes de proteger os animais da doença”, ressalta Isadora.

Ainda segundo a especialista, caso o produtor suspeite que o animal está infectado é preciso ter alguns cuidados extras, como atenção no manejo do cavalo: sempre utilizar máscara e luva, já que o mormo pode ser transmitido para o homem; isolar o animal infectado dos demais da fazenda, mantendo-o afastado de comedores e bebedouros coletivos.

O produtor também pode notificar a suspeita de mormo diretamente para a Adapec, por meio do telefone 0800-631122.

 

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