A Embrapa Suínos e Aves vai mostrar aos visitantes o Dimmer IEM-LUX, um controle eletrônico de iluminação em aviário, o biodigestor, o Sistrates (Sistema de Tratamento de Efluentes da Suinocultura), a Poedeira Colonial Embrapa 051 e o projeto do Condomínio de Agroenergia desenvolvido em parceria com a Itaipu Binacional.
O Dimmer IEM-LUX possibilita a compensação de luz levando em consideração o conforto das aves. Controlando a intensidade da iluminação, o produtor pode simular os períodos do dia e da noite, seguindo inclusive o programa de luz estabelecido para cada linhagem ou lote. O aparelho tem uma memória interna que permite rastrear e avaliar a programação de luz utilizada e ainda economiza energia, uma vez que compensa a luminosidade, garantindo apenas a luz necessária ao ambiente. O Dimmer IEM-LUX é uma parceria com um inventor independente, fabricado e comercializado pela Inobram Automações.
Outra tecnologia apresentada na Avesui, o Sistrates é um processo que permite obter alto nível de tratabilidade dos efluentes da suinocultura. Ele é baseado na separação física de sólidos, seguida de biodigestão anaeróbia, remoção biológica de nitrogênio por nitrificação e desnitrificação e precipitação química de fósforo. O Sistrates tem a possibilidade de ser aplicado de maneira modular e adicional, dependendo da necessidade de tratamento. Uma das vantagens deste sistema é que ele pode ser acoplado a um biodigestor (que também estará no estande da empresa), uma das tecnologias mais difundidas no Brasil na área de tratamento de dejetos.
Além do controle da poluição do ar, do solo e da água, o Sistrates tem a vantagem de produzir biogás para a geração de energia elétrica e calor e possibilitar o reuso da água na granja ou na piscicultura ou lançamento do efluente nos corpos d´água. Os beneficiários do sistema podem ser granjas de suínos com restrição de área ou em expansão, produtores, cooperativas e agroindústrias ou empreendimentos do setor de gás e energia que produzem biogás a partir da biomassa. O Sistrates pode ser usado em projetos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) e aplicado a efluentes da indústria alimentícia, principalmente abatedouros e processadores de carne. A parceria do sistema é com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).