Oferta restrita de boi gordo faz com que mercado não tenha espaço para reduzir preços

O ritmo de negócios está lento e frigoríficos com boi a termo conseguem trabalhar com escalas de abate um pouco mais folgadas, de 6 a 7 diasO mercado de boi gordo não tem espaço para redução de preços em São Paulo, aponta a Scot Consultoria.

O ritmo de negócios está lento e frigoríficos com boi a termo conseguem trabalhar com escalas de abate um pouco mais folgadas, de 6 a 7 dias.

Estas indústrias testam o mercado, tentando pagar menos pela arroba do boi, no entanto, poucos negócios ocorrem nesta situação.

Os demais frigoríficos, que compram somente no mercado spot, continuam com programações de abates mais apertadas, entre 3 e 4 dias.

Em praças vizinhas, como Dourados-MS, as baixas temperaturas dos últimos dias aumentaram a oferta de boiadas, e isso pressionou o mercado.

Em São Paulo, a referência para o animal terminado está em R$103,00 a arroba, à vista, e R$ 104,50 a arroba, a prazo.

O mercado de carne bovina com osso ficou estável. O boi casado de animais castrados está cotado em R$ 6,41.

O início do mês e a proximidade do feriado do dia dos pais devem aquecer a demanda por carnes.