– Se você não for competitivo, você é obrigado a vender a fazenda e sair do mercado ou arrendar a propriedade para a plantação de cana – diz o pecuarista Magno Pereira de Oliveira.
Oliveira mudou os procedimentos de sua fazenda há pouco mais de quatro anos. Passou a investir em animais cruzados, com genética diferenciada. Ele também mudou os cuidados com a pastagem. O ganho de peso diário dos animais dobrou, passando para 800 gramas, e o tempo de abate foi reduzido pela metade.
Conforme o zootecnista Alexandre Zadra, as raças europeias são as que melhor complementam a matriz zebu nacional. Elas trazem grande facilidade em ganhar peso quando comem bem.
– O zebu come menos que as raças europeias. Com o cruzamento, o ganho de peso torna-se muito rápido – afirmou Zadra em entrevista ao Jornal da Pecuária.
O Brasil possui o maior rebanho bovino comercial do mundo. No entanto, o abate ainda é tardio: três anos e meio, em média. Assista no vídeo abaixo aos exemplos e estratégias que o Rural Notícias encontrou no Circuito Feicorte: