Câmara dos Deputados aprova medida que facilita reajustes de fretes rodoviários Paste this at the end of the tag in your AMP page, but only if missing and only once.

Política

Câmara dos Deputados aprova medida que facilita reajustes de fretes rodoviários

Antes da medida, o reajuste da tabela do frete ocorria apenas quando houvesse elevação de 10%, ou a cada seis meses

A Câmara dos Deputados aprovou na noite de terça-feira (30), a medida provisória (MP) 1.117/22, que reduz o percentual de gatilho para reajuste do preço dos fretes rodoviários de cargas. A MP, que está em vigor desde 17 de maio deste ano, permite que a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) atualize os valores mínimos do frete rodoviário de cargas sempre que houver oscilação superior a 5% no preço do óleo diesel no mercado nacional, para mais ou para menos.

Antes da medida, o reajuste da tabela do frete ocorria apenas quando houvesse elevação de 10%, ou a cada seis meses. O texto aprovado na Câmara dos Deputados segue para o Senado Federal.

O último reajuste da tabela dos pisos mínimos dos fretes rodoviários ocorreu em julho, com um aumento médio de 0,87% a 1,96%, de acordo com o tipo de operação. A Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas (PNPM-TRC) foi criada pelo governo federal em resposta à manifestação dos caminhoneiros ocorrida em maio de 2018.

Fretes rodoviários e emprego

ibge, desemprego, carteira de trabalho
Foto: Marcos Santos/USP Imagens

Além da medida sobre preços dos fretes rodoviários, a Câmara dos Deputados aprovou ainda a MP 1.116/21, que cria o Programa Emprega + Mulher. A medida tem objetivo de incentivar a empregabilidade das mulheres. A proposta também segue para votação no Senado.

O texto aprovado inclui na legislação a regra de paridade salarial entre homens e mulheres que exerçam a mesma função dentro da mesma empresa. Entre os pontos previstos estão:

  • Flexibilização do regime de trabalho;
  • Qualificação em áreas estratégicas a fim de estimular a ascensão profissional;
  • Apoio na volta ao trabalho após a licença-maternidade;
  • Prevenção ao assédio e à violência;
  • Ampliação do microcrédito.

A proposta prevê ainda a prioridade na qualificação de mulheres vítimas de violência e a ampliação dos valores disponíveis para empréstimos para mulheres empreendedoras e trabalhadoras informais no Programa de Simplificação do Microcrédito Digital para Empreendedores (SIM Digital).

Sair da versão mobile