CPI do MST aprova convocações; audiências ficam para agosto Paste this at the end of the tag in your AMP page, but only if missing and only once.

CÂMARA DOS DEPUTADOS

CPI do MST aprova convocações; audiências ficam para agosto

A CPI, instalada em maio, investiga as invasões do MST. O colegiado é presidido pelo deputado Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS)

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) aprovou nesta quarta-feira (12) a convocação do auditor da Controladoria-Geral da União (CGU) João Henrique Wetter Bernardes; do integrante do MST Marco Antônio Baratto Ribeiro da Silva e dos ex-dirigentes da Cooperativa de Crédito Rural Horizontes Novos, de Novo Sarandi (RS).

Bernardes integra o grupo de trabalho da CGU e do Tribunal de Contas da União (TCU) que acompanha o cumprimento de diligências do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

Ele foi convocado a pedido do relator do colegiado, deputado Ricardo Salles (PL-SP), e da deputada Caroline de Toni (PL-SC), para detalhar acórdãos que apontam indícios de irregularidades ocorridas no Incra, relacionadas à concessão de lotes do Programa Nacional de Reforma Agrária em todo o país.

O deputado Jilmar Tatto (PT-SP) criticou a convocação, que considerou como uma tentativa de intimidar um servidor de carreira.

Baratto Ribeiro da Silva foi convocado a pedido do deputado Kim Kataguiri (União-SP).

O parlamentar disse que é preciso ouvir Silva depois que Nelcilene Reis, que morou em um acampamento do MST de 2016 a 2019, o citou durante depoimento no colegiado em maio.

Na ocasião Nelcilene afirmou que as famílias que viviam no local eram usadas como massa de manobra pelo movimento e que trabalhavam sem remuneração.

Já os ex-dirigentes da coopertativa de Sarandi foram convocados a pedido do deputado Messias Donato (Republicanos-ES).

Segundo ele, existem evidências da ligação entre a cooperativa, que pediu falência em 2017, e o MST. A inquirição dos diretores, acredita Donato, vai subsidiar os trabalhos da CPI.

As audiências não foram agendadas e devem ficar para o segundo semestre. “A partir de 1º de agosto, quando recomeçam os trabalhos, começarão a vir à CPI os convocados e convidados. Entre eles, o líder do movimento, José Rainha; o ex-ministro G Dias [ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional general Gonçalves Dias], o ministro Paulo Teixeira [Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar]”, antecipou o relator Ricardo Salles.

A comissão

A CPI, instalada em maio, investiga as invasões do MST. O colegiado é presidido pelo deputado Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS) e tem 120 dias para concluir os trabalhos.

Prazo que pode ser prorrogado por mais 60 dias, desde que haja requerimento assinado por 1/3 dos deputados.

Sair da versão mobile