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‘Cenário de guerra colocaria em risco transporte marítimo de commodities’

Segundo analista, se a China não assinar o acordo com os EUA por causa do conflito com o Irã, isso pode fazer os prêmios subirem nos portos do Brasil

Os Estados Unidos bombardearam o Iraque nesta sexta-feira, 3, e mataram o comandante da unidade especial da Guarda Revolucionária do Irã, general Qassim Suleimani. De acordo com o Departamento de Defesa americano, o ataque visa impedir futuros planos de ofensivas por parte dos iranianos.

De acordo com o economista-chefe da Necton, André Perfeito, o mercado já absorveu a notícia — o que levou a leve alta no dólar e queda na bolsa de valores de São Paulo, a B3 — e o foco agora serão os posicionamentos dos outros países, que podem se envolver no conflito. “Particularmente a Rússia, que já o Putin [presidente russo] tem proximidade com o Irã”, diz.

A tensão nos Estados Unidos mexeu com os preços da soja na Bolsa de Chicago nesta sexta-feira, 3. De acordo com o analista de mercado Jonas Pizzato, somou-se ao conflito o relatório de exportações americana, que indica uma baixa demanda pela oleaginosa do país. “Mesmo com o acordo comercial próximo, a demanda está muito fraca”, diz.

Ele reforça o mercado também posicionou as mínimas ante a declaração de que Rússia e China apoiarão o Irã. “Caso o acordo comercial entre China e Estados Unidos não seja assinado, isso pode beneficiar os prêmios nos portos brasileiros. Mas é bom lembrar que esse cenário de guerra dificuldade o transporte marítimo e coloca em risco as mercadorias. Logo, não é muito bom para as commodities”, diz.

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