Pecuária

Paraná reforça prevenção contra a gripe aviária

Estado da região Sul lidera a produção nacional de aves

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) afirmou, em nota técnica, que está reforçando os cuidados de biossegurança que os produtores de frangos devem adotar para conter a chamada gripe aviária, após os recentes casos no Equador, Peru, Colômbia e Venezuela. O Chile também notificou foco de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) em aves silvestres.

+ Brasil reforça medidas de prevenção da influenza aviária

O Paraná lidera a produção nacional e, além disso, representa um terço dos abates no país. Apesar do surto de gripe aviária em outros países, o Brasil segue sem nenhum caso confirmado da doença.

Segundo a Adapar, tendo em vista o “impacto potencial da doença para a avicultura nacional, a segurança alimentar e a saúde pública e as perdas diretas e indiretas para a cadeia produtiva, é necessário o fortalecimento da biosseguridade, a fim de mitigar riscos de ingresso e disseminação da influenza aviária de alta patogenicidade no país”.

Ainda de acordo com a agência, aumentou a fiscalização de empreendimentos rurais no Paraná, “sejam eles em estabelecimentos comerciais de produção, reprodução e postura”. “Além disso, todas as notificações recebidas de suspeitas são atendidas prioritariamente”, disse.

Gripe aviária pelo mundo

gripe aviária
Foto: Agência Brasil

O ano de 2022 tem sido de surtos de gripe aviária pelo mundo. Na Europa, Holanda, França e Polônia são alguns dos países que tiveram de abater milhares (ou até milhões) de aves por causa do problema. Taiwan confirmou, na última semana, ter focos da doença em uma fazenda.

Na América do Sul, cinco países afirmaram, no decorrer dos últimos dias, casos da influenza aviária: Chile, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela. Diante de tal situação, além do Brasil, a Argentina tem adotado medidas preventivas no âmbito da biossegurança para evitar que a doença se espalhe pelo país.

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