Mato Grosso

Brasil está anos luz à frente em sustentabilidade, diz diretor da Aprosoja-MT

Nathan Belusso, diretor administrativo da Aprosoja-MT, destaca que o país tem as leis ambientais mais rígidas do mundo

As exigências mundiais quanto a uma produção agropecuária sustentável são muitas. Contudo, segundo o diretor administrativo da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), Nathan Belusso, ao se comparar com países como Estados Unidos e Canadá, o Brasil está anos luz à frente em termos de sustentabilidade.

Nathan Belusso é o entrevistado desta quinta-feira (15) do programa Direto ao Ponto.

O diretor da Aprosoja-MT esteve presente 27ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP 27), em Sharm El Sheik, no Egito, e teve a oportunidade de apresentar um pouco dos trabalhos realizados pelos produtores brasileiros em um dos estandes do evento.

Conforme Belusso, ao se fazer um comparativo com outros países, à exemplo dos Estados Unidos e Canadá, “eu falo que no quesito sustentabilidade o Brasil está anos luz à frente”.

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“O que nós temos aqui é uma das maiores produções agrícolas com responsabilidade de uso da água, uso da terra, uma das maiores áreas de preservação do mundo e uma matriz energética renovável e limpa”.

O diretor administrativo da Aprosoja-MT destaca ainda que o Brasil possui uma das leis ambientais mais restritivas do mundo, além de realizar a reciclagem 99% das embalagens utilizadas no campo.

“Nos Estados Unidos você pergunta para o produtor o que ele faz com as embalagens de defensivos e ele diz ‘eu queimo’. Ou seja, se você fizer isso no Brasil vai preso. Você é obrigado a fazer essa reciclagem”.

Nathan Belusso diretor administrativo aprosoja mt direto ao ponto
Foto: Canal Rural Mato Grosso

Jovens cada vez mais à frente do agro

O agronegócio brasileiro é destaque mundial. Sinônimo de orgulho nacional, mesmo havendo inúmeras críticas, até mesmo internas, de acordo com Belusso. Entretanto, cada vez mais é possível ver uma renovação dentro do setor produtivo com pessoas mais novas à frente.

“Acho que isso atiça a curiosidade da juventude. Se pegar a agricultura no mundo, a brasileira é a com a média de idade mais baixa. Esse é o reflexo que você tem quando vê jovens assumindo posições dentro das entidades”.

 

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