DIRETO AO PONTO

Estrutura vista em tentativas de invasão de terras mostram que invasor é de alto padrão, diz Famato

Caminhões bitrem, contêineres refrigerados e levantamento de casas da noite para o dia em Mato Grosso são alguns pontos que mostram padrão

A cada dia novas notícias de tentativas de invasão de terras em Mato Grosso surgem. De acordo com o presidente do Sistema Famato, Vilmondes Tomain, o que tem chamado a atenção no estado é “audácia” e o “alto padrão” com que os invasores estão agindo.

As invasões de terras, demarcações de terras indígenas e os preços das commodoties em Mato Grosso são alguns dos assuntos do programa Direto ao Ponto exibido excepcionalmente nesta sexta-feira (9).

Nos últimos dias, conforme informações da Secretaria de Estado de Segurança Pública de Mato Grosso (Sesp-MT), e noticiado pelo Canal Rural Mato Grosso, foram registradas invasões em municípios como Poxoréu, Ribeirão Cascalheira e Cocalinho.

O presidente do Sistema Famato destaca que a ação rápida das forças de segurança do estado está sendo de suma importância.

Ao lembrar a situação registrada em Ribeirão Cascalheira, Tomain comenta a “audácia” dos invasores tem chamado a atenção.

“Você vê invasor de terra de alto padrão. Os caras eram de fora, de outros estados, mas estavam lá com bitrem, contêiner refrigerado, caminhonete. Uma estrutura grande. Eles falam que são sem-terra, mas com uma estrutura dessa não é sem-terra. Conversei com o proprietário e ele comentou que os caras, mesmo com registro na polícia, ameaçaram voltar na área e foram. Então, você vê a audácia dos caras. Estão achando que podem fazer o que bem entenderem”.

Direto ao Ponto Vilmondes Tomain Famato
Foto: Canal Rural Mato Grosso

Preço das commodities preocupa em Mato Grosso

Outro ponto considerado preocupante em Mato Grosso é quanto ao preço das commodities e a descapitalização do produtor nesta safra 2022/23.

Conforme Tomain, a falta de estrutura de armazenagem também é outro fator que tira o sono do produtor.

“Num momento desse, a gente tendo o armazenamento e tendo a condição de guardar o produto, talvez a gente estaria mais seguro”, pontua.

 

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