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Choverá o esperado para janeiro inteiro em uma semana; veja onde

A precipitação volumosa deve paralisar as atividades de campo e aumentar o risco de erosão em áreas de café, soja e algodão

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A semana ainda terá chuvas fortes e frequentes no Espírito Santo, Goiás e Minas Gerais. Esses estados devem receber aproximadamente 200 milímetros, acumulado esperado para janeiro inteiro.

A precipitação pode paralisar os trabalhos de campo e aumentar o risco de erosão em áreas produtoras de café, soja e algodão. Por outro lado, a chuva aumenta o nível de reservatórios para irrigação complementar e geração de energia elétrica.

Embora o acumulado esperado para Mato Grosso, entre 23 e 27 de janeiro, seja mais modesto (de 50 a 15 milímetros), o tempo mais fechado e chuvoso pode fazer com que a colheita da soja e o plantio da segunda safra de milho e algodão enfrentem certa lentidão.

No Sul, depois das chuvas da semana passada, a precipitação volta a acontecer de forma mais irregular. O acumulado alcança 30 milímetros no sudoeste do Paraná, oeste de Santa Catarina e oeste e noroeste do Rio Grande do Sul.

Na próxima semana, a chuva não para, mas enfraquece no Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso. Por outro lado, intensifica-se no Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul.

O aumento da chuva e os ventos que sopram do mar diminuem o calor no centro do Brasil. A previsão é de temperatura inferior à média para a época do ano, em Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo.

Por outro lado, há previsão de muito calor no Rio Grande do Sul, com máxima de 40 °C na fronteira com o Uruguai no próximo fim de semana, além de no leste do Nordeste e entre a Bahia e Pernambuco.

Retrospectiva das chuvas

Apesar das intensas tempestades registradas em Minas Gerais e Espírito Santo no sábado e domingo, de uma forma geral, choveu menos que o normal no Brasil nos últimos sete dias. Os poucos desvios positivos foram registrados no interior gaúcho, oeste do Paraná, leste de Mato Grosso do Sul e norte do Maranhão, além de em Belo Horizonte (MG) e Alfredo Chaves (ES), onde tivemos transtornos e 250 milímetros em apenas quatro horas.