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ICMS: ‘Mesmo com isenções, itens da cesta básica devem ficar mais caros’

Governo de São Paulo deixou produtos da cesta básica fora do reajuste do ICMS, mas para Miguel Daoud, a alta nos preços é inevitável

A Secretaria da Fazenda de São Paulo confirmou nesta terça-feira, 29, ao Canal Rural, que por decisão do governador João Doria, os produtos da cesta básica, além do arroz e do feijão, ficaram de fora do reajuste do ICMS aprovado pela Assembleia Legislativa em outubro.

O comentarista do Canal Rural Miguel Daoud acredita que o cenário não vai mudar, já que a energia e combustível são tributados. Dessa forma, os produtos da cesta básica vão ser indiretamente taxados. “Esse imposto é acumulativo então vai ter um impacto. O governo pegou no coração do brasileiro ao aumentar o preço da comida e do remédio neste momento. É um absurdo e um hipocrisia arrecadar em cima desses itens. As consequências disso podem ser um desastre”, afirma Daoud.

Ainda segundo Daoud, não há justificativa para a decisão do governo. “Eles aumentam as despesas e para compensar aumentam os impostos. Quando você tem uma economia em recessão, quando você tributa, você joga mais pessoas na informalidade”, completa.