Algumas áreas de instabilidade provocam chuva principalmente no Sudeste e áreas do Centro-oeste. Nas últimas 24 horas, a meteorologia apontou registros de chuvas acima de 50 mm no sul de Mato Grosso do Sul, mas essas precipitações ocorreram de forma pontual.
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Nesta sexta feira, 16, existe nova chance de chuvas em uma faixa que vai até a costa do Sudeste até a região norte do Brasil. “As precipitações são provocadas por áreas de instabilidade que são típicas nessa época do ano. A presença de áreas de baixa pressão na costa do Sudeste, provoca mais chuvas no Rio de Janeiro, Espírito Santo e zona da mata mineira. Essas chuvas se estendem até áreas da região norte do brasil”, diz Desirée Brandt da Somar Meteorologia.
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Nos próximos sete dias, as precipitações devem continuar concentrados no Sudeste, onde algumas áreas podem registrar volumes de 100 mm. “Essa chuva pode se estender para o Centro-Oeste, chegando ao sul de Goiás, Mato grosso do Sul e sudoeste do Mato Grosso. Também podem ocorrer pancadas em Rondônia, mas sem grandes volumes, pois estamos no princípio do período de águas no estado”, destaca Desirée.
A chuva também deve retornar às principais áreas produtoras da região Sul, como noroeste do Rio Grande do Sul, oeste de Santa Catarina e boa parte do Paraná, onde a umidade do solo está baixa. boa parte do solo está baixa. “Nos próximos dias, e especialmente no fim de semana, o acumulado de chuvas pode chegar a 50 mm em áreas gaúchas e no Paraná. No entanto, essa chuva será mal distribuída e de curta duração”, alerta a meteorologista da Somar.
Segundo Desirée, a chuva no Sul do país ganha força apenas nos últimas dias de outubro. As precipitações ainda deverão avançar para a região Norte e aos poucos pode chegar no oeste e sul da Bahia e Tocantins. Essa chuva do fim de outubro pode acontecer com volumes mais expressivos.
No Matopiba o cenário é diferente. Após registrar até 100 mm em algumas áreas no acumulado de outubro, a previsão do tempo indica tempo seco para os próximos sete dias. A chuva deve acontecer apenas em algumas áreas do sudeste e sul da Bahia, mas de forma mal distribuída. A maior incidência de águas está prevista apenas para novembro.
