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Agronegócio

Milho: EUA pode ter queda de 36 milhões de toneladas na demanda

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) deve divulgar ainda nesta semana um relatório de oferta e demanda de grãos no país

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Foto: Sistema Famasul

O cenário é de incertezas no mercado do milho. Segundo Marcos Araújo, analista da Agrinvest, o momento para o cereal  deve ser de diminuição na demanda norte-americana.

“O ponto chave vai ser o forte corte da demanda por milho nos Estados Unidos nesta temporada, que pode chegar em até 36 milhões de toneladas. Podemos ter o maior estoque da história”, disse Araújo.

No entanto, o analista acredita que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) não apontará este corte neste relatório de abril, mas se isso acontecer deve movimentar as cotações em Chicago.

Para o mercado da soja é esperado uma baixa para as exportações. “Podemos ter um corte de até 5 milhões de toneladas nas exportações de soja americana, já que a soja brasileira está muito competitiva e, com isso, garantimos o seu destino na China até agosto”. 

Uma das principais preocupações neste momento é com o aumento no custo de produção, puxado pela alta do milho. Para os próximos meses é possível que o produtor tenha um alívio nos preços. 

“É possível sim, em função dos estoques americanos para esta temporada. Se tivermos esse corte de demanda de 36 milhões de toneladas, o estoque americano será de cerca de 84 milhões de toneladas para próxima temporada. Porém, o setor de carne norte-americano está sangrando muito, já que a as carnes vermelhas estão na queda acumulada de mais ou menos quase 40%”, finalizou.

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