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'Alta do ICMS para o feijão em SP cria desvantagem para o setor'

Coordenador do Departamento Econômico da Faesp, Cláudio Brisolara, explica que competitividade virá de estados como Minas e Paraná 

A indústria paulistana de feijão está descontente com o aumento da alíquota de ICMS em São Paulo. A alta criou uma desvantagem comercial para as empresas instaladas no estado em relação aos empacotadores de Minas Gerais e do Paraná. Com a mudança da carga tributária, o aumento do imposto para o feijão em São Paulo foi de 150%.

Segundo o coordenador do Departamento Econômico da Faesp, Cláudio Brisolara, antigamente o feijão tinha um crédito outorgado de 6%, e uma alíquota de 7%. Então, na prática, a alíquota era de 1%, semelhante à do Paraná. Com a diminuição do crédito para 4,5%, a tributação ficou em 2,5%.

“Isso afeta a competitividade das empresas instaladas no estado. No Paraná, a alíquota efetiva é de 1%. Nós temos notícia de uma pressão mais forte de empacotadora no estado do Paraná sobre empresas varejista em São Paulo, o que vai impactar esse setor. Isso trará desestímulo. Com certeza vai favorecer os estados que vendem para São Paulo e as empresas perderão competitividade”, explicou.