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Daoud: Brasil vai precisar se adequar à nova postura do governo dos EUA

Comentarista elogiou aproximação de Bolsonaro e diz que norte-americanos não devem criar intrigas

Iniciou nesta quarta-feira, 20, um novo governo nos EUA, com a posse do presidente Joe Biden e sua vice, Kamala Harris. E já visando estreitar relações com o novo mandatário norte-americano, o presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, enviou uma carta e parabenizou Biden pela posse.

De acordo com o comentarista Miguel Daoud, o governo brasileiro precisará rever as atitudes para poder construir um relacionamento produtivo com a principal potência econômica do planeta.

“O nosso governo vai se adaptar à forma de se posicionar dessa grande potência e, provavelmente, fará isso também com a China. Vejo com otimismo a questão econômica, diferente do clima que imperou durante a incerteza da saída pacífica de Donald Trump”, contou

Segundo Daoud, com uma posse tranquila, a atitude dos EUA deve ser de pacificação. No entanto, um pacote de ajuda econômica pode mexer um pouco com o humor do mercado nos próximos meses. “Mas nem tudo são flores. A secretaria de tesouro do governo eleito disse que vai gastar US$ 1,9 trilhão para melhorar a vida da população na pandemia, mas  Trump tentou destruir tudo que em décadas foi construído em relação às nações. A única maneira de distribuir renda para a sociedade é via comércio, Trump tentou colocar os EUA em primeiro lugar e complicou muito a realidade econômica do mundo”, disse.

O comentarista avalia que o presidente Bolsonaro tomou uma atitude positiva ao se aproximar do novo presidente dos EUA. “Nosso governo tem que continuar flexibilizando a relação com os parceiros comerciais. O Brasil depende muito da China na relação comercial e vai depender muito de uma relação com os EUA para investimentos. Biden deixou claro que não será problema para ninguém e, sim, a  solução. Não sejamos nós o problema para trancar o crescimento do Brasil”, finalizou.