Um dos debates conduzidos nesta quarta-feira (3) na COP26 envolve o financiamento para a redução dos efeitos contra o clima. O comentarista do Canal Rural Miguel Daoud cita que, antes de tudo, o Brasil precisa de conscientização. ‘Se nós levarmos adiante a conscientização, como nós ouvimos que o Brasil faz parte da solução dos problemas, eu acho que o dinheiro vem por gravidade. O mundo tem interesse em preservar a biodiversidade do Brasil’, afirma.
“A partir do momento que você tem consciência de que tem um papel importante nas futuras gerações do planeta Terra, eu não tenho dúvida de que o Brasil vai ter o dinheiro que for necessário para isso”, complementa.
Com relação ao gás metano, emitido predominantemente pela pecuária, Daoud concorda com a fala do vice-presidente Hamilton Mourão, de que é preciso encarar de frente o tema. “Já temos hoje medicamentos e formas de diminuir a emissão do gás do efeito estufa, o metano, de parte do rebanho. A questão dos dejetos também é bem aproveitada”.
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“Acho que o Brasil tem que continuar consciente, que o mundo vai dar dinheiro para o Brasil preservar”.
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Queimadas na Amazônia
Daoud ainda comenta que o país só vai conseguir diminuir brutalmente as queimadas na Amazônia na hora que o projeto que regulariza as terras for aprovado. “Quando você regulariza as terras, esses proprietários que não têm identidade, que não têm capacidade de financiamento, usam a agricultura rudimentar, fazendo queimadas para acabar com carrapatos”, afirma Miguel Daoud.
