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Entidades de MT manifestam apoio a tratoraço em São Paulo

Nesta quinta, produtores paulistas fizeram um tratoraço organizado por várias cidades do estado

Lideranças de Mato Grosso, importante produtor agropecuário, manifestaram apoio ao tratoraço realizado em dezenas de cidades de São Paulo. O presidente da Aprosoja Mato Grosso, Fernando Cadore, lembrou lembrou da alta carga tributária que onera o setor e que a arrecadação pública nem sempre é revertida em benefícios à população.

“Nós repudiamos esse tipo de atitude. Nenhum setor consegue arcar neste momento com mais tributos, então, precisamos otimizar os recursos que estão aí  transformar esses recursos em serviços para o cidadão e depois retornar, quando tiver eficiência em todo esse cenário. (…) O país de maneira geral está muito carente disso, precisamos de mais gestão e menos impostos”, comentou.

Já o presidente da Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Normando Corral,  reforçou a importância dos setores da economia fiscalizarem ações do Legislativo e Executivo. “Isso é importante para que a gente reflita e tome como exemplo. Nós temos carga tributária também, mas tem outra que vem vindo do Congresso  que é a reforma tributária e ela pesa muito em cima do setor”, disse.

Alguns sindicatos rurais do interior do estado também expressaram solidariedade à manifestação em São Paulo, como é o caso do Sindicato Rural de Sinop. “É uma imposição que vem do governo e não é momento para isso acontecer, em plena pandemia onde está havendo desemprego de pessoas, paralisação do comércio, e quem vai pagar essa conta do aumento da carga tributária são os consumidores, acho que o governo tem que rever essa posição e pedimos a revogação dessa lei”, disse o presidente da entidade, Ilso Redivo.

“Temos muita preocupação, pois estamos vivendo um ano de uma inflação de alimentos por questão adversas no mercado internacional e questão climática no Brasil, isso já aumentou muito o preço nas gôndolas no consumidor final e agora vem o governo de são paulo aumentando imposto, que vai ser repassado na cesta básica  e que vai atingir diretamente a mesa da população mais necessitada”, completou o presidente do Sindicato Rural de Nova Mutum, Emerson Zancaro.