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Mourão avalia reenviar exército à Amazônia para controlar o desmatamento

O vice-presidente também demonstrou insatisfação pela ausência do Ministério do Meio Ambiente na reunião do Conselho da Amazônia

O vice-presidente Hamilton Mourão declarou nesta quarta-feira, 26, que avalia reenviar o Exército para a Amazônia. O objetivo é conseguir controlar os índices de desmatamento que aumentaram nos últimos meses.

De acordo com Mourão, deve ser decidido entre 8 a 10 dias se serão convocados homens das Forças Armadas para atuar na região. Essa presença não ocorre desde o dia 30 de abril, quando a Operação Verde Brasil 2 acabou.

Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) preocupam Mourão, pois o ideal estipulado pelo vice-presidente é que ocorresse uma queda de 15% a 20% ao ano no desmatamento no Brasil, para que se pudesse cumprir acordos internacionais e zerar o desmatamento na Amazônia.

“Se for necessário, vamos acionar novamente as Forças Armadas por, pelo menos, 2 meses para atingir o objetivo propostos para diminuir os desmatamentos. Falando sobre as queimadas, o Ministério do Meio Ambiente já tomou as providências adiantando os editais de contratação de brigadistas para que estejam prontos no mês de junho, quando se intensificam as queimadas”, contou.

Mourão demonstrou insatisfação pela falta da participação do Ministério do Meio Ambiente na reunião do Conselho da Amazônia. “Lamento profundamente a ausência do ministério mais importante, que é o do Meio Ambiente, que não mandou representante. Isso eu considero falta de educação.

Mourão comentou também sobre a regularização fundiária. Segundo ele, três bancos estão em conversas adiantadas com o governo para alocar recursos e fazer trabalho de georreferenciamento e sensoriamento remoto para poder titular essas áreas.