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Com boa safra, setor garante que não vai faltar arroz no mercado interno

Safra quase finalizada no Rio Grande do Sul deve trazer bons números para os produtores, estima Federarroz

De acordo com a Emater, a colheita de arroz no Rio Grande do Sul atingiu 92% da área. O percentual está acima do registrado no mesmo período do ano passado, quando os trabalhos estavam em 89% e também acima da média dos últimos cinco anos, que é de 79%.

A colheita no estado está chegando ao fim, e apesar da previsão de estiagem, a irrigação das lavouras, mesmo com restrição, foi efetiva.

Em entrevista ao Canal Rural, o presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Alexandre Velho, classificou a safra como muito boa e capaz de abastecer tanto o mercado interno como o externo.

“É um momento importante para a lavoura de arroz, que começa a demonstrar uma recuperação. Apesar do volume que vamos colher, temos um limitante que é o tamanho da área plantada. Por causa do câmbio, teremos uma exportação significativa e vamos honrar com o mercado interno, dando tranquilidade e segurança alimentar”, disse, ressaltando que o Brasil tem tradição na exportação do arroz de qualidade.
“Estamos finalizando o segundo embarque de arroz para a Costa Rica, num total de 75 mil toneladas, e temos expectativa de viabilizar negócios com o México nos próximos dias. Não vai faltar arroz para abastecer o mercado interno e o quilo do arroz Tipo 1 deve permanecer na casa dos R$ 4 ou R$ 5. Comparando com o outros produtos e rendimento, o arroz é mais barato que a própria salada. É um produto acessível, mesmo com esse novo patamar de preço que veio para ficar”, disse.