O ano começou com a influência do La Niña no clima, mas com impacto moderado. Com isso, o início do ano foi marcado por chuvas acima da média no Norte e até mesmo no Sul, já que o fenômeno ainda não estava tão bem configurado. Na porção central do país, as precipitações ficaram abaixo da média.
De abril a agosto, a chuva voltou a ficar abaixo da média em grande parte do país, apenas no Norte os volumes foram mais fortes no período.
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Os produtores aguardavam a chuva na primavera para dar início a nova safra de verão 2022. No entanto, o cenário climático foi diferente nas regiões brasileiras.
A chuva chegou a ficar acima da média no Rio Grande do Sul em setembro, mas os volumes diminuíram drasticamente em outubro, devido à influência do La Niña.
Dezembro foi marcado por chuva forte no norte de Minas, Espírito Santo e sul da Bahia, onde os volumes ultrapassaram a média histórica com mais de 500 mm.
A chuva em excesso para o norte e áreas do Centro-Oeste em novembro e dezembro tem incomodado os produtores do norte de Mato Grosso. Sem a presença do sol, o desenvolvimento das plantas tem sido prejudicado no estado.
Para o início do próximo ano, a previsão do tempo espera chuva acima da média no Norte e Nordeste e norte de Mato Grosso. Nas demais regiões, o volume pode ficar abaixo do esperado, com destaque para o Sul do Brasil, onde a situação é considerada crítica.