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Manejo pré-emergente de plantas daninhas na soja: como evitar a resistência e plantar no limpo?

Veja a importância do manejo pré-emergente de plantas daninhas na cultura da soja

Manejo pré-emergente de plantas daninhas na soja: como evitar a resistência e plantar no limpo?


Estima-se que todos os anos as plantas daninhas retirem 15% da produtividade média global da agricultura. Com isso, o custo para controlar esse problema já chega a R$ 4,2 bilhões no cultivo da soja e segue aumentando a cada ano.

Associado a isso, o uso excessivo e frequente de herbicidas de mesmo mecanismo de ação para controlar plantas daninhas na cultura da soja vem elevando a quantidade de plantas daninhas resistentes e que dificultam ainda mais o controle.

Para evitar que isso aconteça, a utilização de herbicidas na pré-emergência com tecnologias mais avançadas e de diferentes mecanismos de ação representa uma das melhores alternativas para enfrentar problema de resistência e permitir que o plantio ocorra sempre no limpo.

Porém, para adotar o controle em pré-emergência das plantas daninhas, há a necessidade de ter o conhecimento prévio das espécies presentes na área assim como características do solo e sistema de cultivo (plantio direto/convencional).

Veja a importância do manejo pré-emergente de plantas daninhas na cultura da soja, entenda quais são as plantas daninhas mais importantes e que podem apresentar resistência e conheça um produto inovador para realizar esse manejo de forma muito mais eficaz.

Principais plantas daninhas na cultura da soja

Na cultura da soja, as plantas daninhas representam um dos fatores que mais afetam a produtividade das lavouras. Quando não controladas ou controladas incorretamente, podem causar perdas superiores a 70% nas lavouras com danos diretos ou indiretos.

Aproximadamente 250 plantas são reconhecidas como daninhas, das quais cerca de 40% pertencem a apenas duas famílias: Poaceae (gramíneas) e Asteraceae (compostas, folha larga). Essas plantas são capazes de se adaptar a lugares e condições climáticas adversas, o que as tornam grandes competidoras da cultura da soja.

No Brasil, algumas são as espécies de daninhas mais recorrentes e que geram maiores preocupações, tais como:

Capim-pé-de-galinha (Eleusine indica): Essa é uma planta anual ou perene e que forma touceiras. Sua reprodução ocorre por sementes.

A planta é capaz de se desenvolver em qualquer tipo de solo, principalmente naqueles locais onde há temperaturas e umidade elevadas. Está distribuída em todo o território nacional, sendo comum nas regiões sul, sudeste, centro-oeste e terras firmes da região Amazônica.

Buva (Conyza sumatrensis, C. bonariensis e C. canadensis): É uma planta daninha encontrada com muita frequência nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.

Apresenta a característica de ser anual e que se reproduz por sementes que germinam no outono e inverno, com encerramento do ciclo no verão, caracterizando-se assim como uma planta daninha de inverno e verão.

Capim-amargoso (Digitaria insularis): Quando falamos em plantas daninhas na soja, logo pensamos no capim-amargoso, já que esse é um dos maiores problemas. Essa é uma planta de ciclo perene, herbácea, ereta e que forma touceiras. Já sua reprodução ocorre via sementes e por meio de curtos rizomas, tendo seu controle dificultado.

Controle de daninhas resistentes na soja: o manejo de pré-emergência é uma excelente estratégia

Na atualidade, a resistência das plantas daninhas representa um dos problemas muito sérios em várias lavouras de soja e isso está obrigando o produtor a repensar seu manejo e adotar estratégias específicas.

E uma das melhores estratégias para enfrentar o problema da resistência é a utilização de herbicidas ainda na pré-emergência das daninhas, por meio de diferentes mecanismos de ação.

A ideia, nesse contexto, é buscar maior diversificação na utilização de diferentes princípios ativos, que possam minimizar o problema de plantas tolerantes ou resistentes na soja.

Os pré-emergentes têm ainda efeito residual no solo, controlando as plantas daninhas desde a emergência como logo após emergirem, ajudando a manter a lavoura limpa e evitando a mato competição com a cultura da soja.

Além disso, os herbicidas pré-emergentes têm papel fundamental na estratégia de prevenção à resistência dentro das boas práticas agrícolas, e apresentam também maior capacidade de supressão do banco de sementes, responsável pelos constantes fluxos de infestação nas áreas.

Nesse sentido, há um produto que acabou de chegar no mercado com uma nova tecnologia. Ele promete controlar plantas daninhas na soja, sem que os problemas aumentem com a elevação de plantas daninhas resistentes.

Esse herbicida pré-emergente apresenta como maiores características:

  • Melhor controle do capim-pé-de-galinha, buva e digitaria, além de outras plantas daninhas com maior recorrência na soja;
  • Permite o plantio da lavoura sempre no limpo, por mais tempo e permitindo maior produtividade por área;
  • Maior rentabilidade ao produtor

Esse herbicida pré-emergente combate tanto as plantas invasoras com folhas largas, quanto estreitas, incluindo a temida buva, que traz muita dor de cabeça aos sojicultores e é considerada por muitos uma das plantas mais difíceis de controlar.

Por fim, este produto traz consigo uma tecnologia inovadora, que se destaca pelo longo residual, alta seletividade e controle das principais plantas daninhas resistentes no Brasil.

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