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Bicho-mineiro preocupa cafeicultores do Cerrado

Falta de chuvas favorece infestação da praga. É preciso agir de forma rápida e não perder tempo

Bicho-mineiro preocupa cafeicultores do Cerrado

Os cafeicultores do Cerrado mineiro estão atentos ao aumento da incidência de um velho conhecido nas lavouras de café: o bicho-mineiro. Desde o último dia 5 de outubro, o índice pluviométrico foi muito baixo não só na região do Cerrado mas também em quase todas as regiões cafeeiras do Brasil. No município de Patrocínio, maior produtor da cultura no país, com 52 mil hectares plantados, o sinal de alerta está ligado.

“O período é muito seco e quente, acelerando o ciclo de vida do bicho-mineiro. A praga desenvolve várias gerações num espaço curto de tempo, pode ser difícil controlar se o produtor não ficar atento”, observa Paulo Azevedo, engenheiro agrônomo da Syngenta.

Perdas

Fora de controle, o bicho-mineiro pode devastar um cafezal, diminuindo a produtividade em mais de 70%, causando uma desfolha muito intensa nos casos severos. Os picos de infestação acontecem entre setembro-outubro e março-abril

De acordo com o agrônomo, nas áreas de alta pressão a população é grande, e durante a colheita o produtor não consegue pulverizar o cafezal. Em seguida, vem o período seco, a temperatura sobe e a praga ataca. Na região de Patrocínio, os termômetros têm registrado uma temperatura média de 32°C às 10h. Ou seja, condições perfeitas para o desenvolvimento do inseto.

Ação

Por isso, a orientação é de uma ação rápida e precisa. Segundo Paulo Azevedo, quanto mais cedo o cafeicultor agir, maior será o controle e a defesa da sua safra. “O monitoramento deve ser constante para que se constate a necessidade de uma aplicação foliar, responsável pela limpeza na lavoura. Num segundo momento, a antecipação de um produto inseticida/fungicida no solo. Absorvido pela planta, o produto passa para as folhas. Dessa forma, conseguimos cercar todos os lados e quebrar o ciclo da praga”, orienta o engenheiro agrônomo.

Controle da pupa

Já nas áreas onde o nível de pupa é muito alto, o combate é feito por meio do manejo cultural. É preciso soprar as folhas que estão embaixo da planta e passar a trincha para reduzir a pressão. Só assim para eliminar a pupa, fase da praga que nem tem controle por meio do inseticida.

Tecnologia

A combinação dos métodos de controle do bicho-mineiro é um diferencial muito grande no combate à praga. Inseticidas que podem ser aplicados via solo e foliar, associados a diferentes estágios, como lagarta e borboleta, utilizados na hora certa, podem ser o fiel da balança entre o fracasso e o sucesso da safra.

A hora de ganhar o jogo é agora

Todas essas ações fazem parte do Controle Certo, da Syngenta. Um programa que visa trazer o manejo anti-resistência para diferentes grupos químicos e diferentes modos de aplicação, garantindo a produtividade e o vigor das plantas. A combinação dessa tecnologia com a orientação técnica adequada coloca à disposição dos cafeicultores as condições necessárias para agir no momento certo. É o que ele deve fazer agora.

“É hora de soltar a aplicação do produto de solo, e, já na sequência, a aplicação do sistêmico foliar, porque o produto de solo leva alguns dias pra subir até as folhas, e não dá pra entre as aplicações. É aqui que se ganha o jogo em área de alta pressão de bicho mineiro!

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