A diminuição da área plantada na Argentina, como também a queda na produtividade, contribuíram para que as projeções de produção 2022/23 de milho sofressem um corte de 16,7% em relação aos resultados estimados para a campanha 2021/22, para 42,5 milhões de toneladas, conforme relatório especial da Bolsa de Valores de Rosario (BCR). As chuvas de janeiro não foram suficientes para neutralizar a deterioração do milho precoce, cujos rendimentos são comparados com os da temporada 2007/08.
Em relação à safra do milho novo, a produção deve cair nas três regiões produtivas do país, sendo a Região Norte (4,4 milhões de toneladas) e Centro (30,2 milhões de toneladas) as mais afetadas, com quedas em torno de 20%.
Já a Região Sul (8,0 mi ton) foi a que mais se beneficiou pelo padrão pluviométrico escasso, apresentaria um decréscimo mais limitado, da ordem de 3%. No que diz respeito à demanda, no país, prevê-se que diminua aproximadamente em 15% para 42,9 milhões de toneladas.
Por Agência Safras
