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Soja: sem oferta no Brasil, preços se deslocam na paridade de exportação

Segundo a consultoria Safras, os prêmios estão firmes, o dólar recuou e Chicago teve uma alta moderada, combinação que não ajudou a sustentar uma tendência

grãos soja
Foto: Roberto Kazuhiko Zito/Embrapa Soja

O mercado brasileiro de soja iniciou a semana ainda com distorção nos preços, que oscilaram regionalmente, de acordo com a consultoria Safras. “Sem oferta, as cotações são nominais e os preços internos se descolam da paridade de exportação”, informa.

Os prêmios estão firmes, o dólar recuou e Chicago teve uma alta moderada, combinação que não ajudou a sustentar uma tendência. “Poucos negócios foram registrados, envolvendo cerca de 30 mil toneladas, metade em Goiás e metade em Minas Gerais”, diz.

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 117 para R$ 118. Na região das Missões, a cotação avançou de R$ 116,50 para R$ 117,50. No porto de Rio Grande, o preço passou de R$ 120 para R$ 121.

Em Cascavel (PR), o preço recuou de R$ 112,50 para R$ 112 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca baixou de R$ 117,50 para R$ 117.

Em Rondonópolis (MT), a saca ficou em R$ 112. Em Dourados (MS), a cotação caiu de R$ 112 para R$ 110. Em Rio Verde (GO), a saca passou de R$ 108 para R$ 107,50.

Contratos futuros

A soja fechou esta segunda-feira, 27, com preços mais altos na Bolsa de Chicago. De acordo com a consultoria Safras, a demanda pelo produto norte-americano, com o anúncio de novas vendas, assegurou a alta moderada. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) anunciou durante a manhã a venda de 132 mil toneladas para a China e de mais de 250 mil toneladas para o México por parte de exportadores privados.

“Outro fator que limitou a alta em Chicago foi a crescente tensão entre China e Estados Unidos, que poderia comprometer as exportações americanas para o principal comprador mundial”, informa.

Os contratos da soja em grão com entrega em agosto fecharam com alta de 1,75 centavo ou 0,19% em relação ao fechamento anterior, a US$ 9,06 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 8,99 por bushel, com ganho de 0,50 centavo ou 0,05%.

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com alta de US$ 2,90 ou 0,97% a US$ 301,50 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 30,14 centavos de dólar, baixa de 0,23 centavo ou 0,76% na comparação com o fechamento anterior.