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Frente fria provoca chuvas, geadas e temperaturas negativas

E detalhe: ela será por uma nova frente fria no decorrer dos próximos dias

A semana começou com uma nova frente fria. Tal condição já toma conta de partes do Sudeste e do Sul, onde provoca uma chuva persistente no leste do Paraná. Além disso, a segunda-feira (29) já contou com uma massa de ar polar, que derrubou temperaturas, com direito a formação de geadas em muitas áreas do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina.

No dia, foram registradas, inclusive, temperaturas abaixo de zero graus Celsius. Nas proximidades de São Joaquim, no alto da serra catarinense, os termômetros chegaram a marcar -3,5ºC. Valores negativos também ocorreram na região de Vacaria, no Rio Grande do Sul.

“Outra frente fria vai se formar” — Desirée Brandt

“Essa frente fria não deve provocar muitos acumulados de chuva. Nos próximos dias, ela já se afasta [do Brasil]”, informa a meteorologista Desirée Brandt, da Climatempo. Ela, no entanto, adianta que o frio dará trégua por pouco tempo. “A partir de quinta-feira (1º) outra frente fria vai se formar no Rio Grande do Sul e, até o fim de semana, atingirá áreas do Sudeste e do Centro-Oeste.”

A frente fria afetará a agricultura e a pecuária?

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Foto: Pixabay

A frente fria deste começo de semana não deve provocar chuva a ponto de atrapalhar as atividades em campo. No entanto, a próxima, que está prevista para o primeiro fim de semana de setembro, deve ser acompanhada de chuva um pouco mais expressiva, especialmente entre Paraná, São Paulo, sul de Minas Gerais e Mato Grosso do Sul.

“[A próxima frente fria, que contará com chuvas poderá] paralisar alguns trabalhos em campo, como a colheita da cana, a finalização da colheita do milho e, ainda em algumas localidades, o café no sul de Minas Gerais”, explica Desirée.

Enquanto isso, o Centro e o Norte do Brasil irão seguir com tempo firme, com exceção ao extremo setentrional do país, onde há previsão para grandes acumulados de chuva, ultrapassando 100 milímetros na faixa que vai do noroeste do Amazonas até Roraima.

Também seguirá chovendo ao longo da costa leste do Nordeste. Isso, contudo, não será o suficiente para recuperar o déficit hídrico registrado na região do Sealba, principalmente nas áreas mais distantes do litoral.