A chegada de uma frente fria deixa o tempo chuvoso no Sudeste do país. As temperaturas ficam mais amenas também. O sistema se junta com outras áreas de instabilidade no alto da atmosfera espalhando chuva por toda a região. A umidade do solo deve aumentar e, em algumas áreas produtoras, a aplicação de defensivos e outros tratos culturais devem ser prejudicados.
Essa umidade favorece o desenvolvimento das pastagens. Atenção ao risco de chuva forte e volumosa especialmente na serra fluminense e em pontos isolados do sul de Minas Gerais, onde o volume de chuva pode passar de 70 mm e provocar transtornos.
Volumes entre 30 mm a 50 mm também são previstos entre a faixa norte de São Paulo, centro e sul de Minas Gerais, além de grande parte do Rio de Janeiro.
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Já na região Sul a presença de uma área de alta pressão atmosférica acaba inibindo a formação de nuvens de chuva. Assim, a previsão é de céu parcialmente nublado em praticamente toda a região. Os ventos no alto da atmosfera e a umidade do oceano ainda mantêm a possibilidade de chuva do leste e até o norte do Paraná.
No interior e oeste da região Centro-Oeste, os modelos indicam tempo seco. Risco de temporal entre o norte de Mato Grosso do Sul e sul de Goiás, A chuva ganha intensidade entre o MS, sul de GO e MT. A exceção do sul de Mato Grosso do Sul, onde a previsão indica tempo firme e ensolarado ao longo de todo o dia. Por lá os produtores de soja estão preocupados com a baixa umidade do solo.
As áreas mais próximas ao Paraguai e Paraná terão uma véspera de Natal marcada por céu parcialmente nublado. Enquanto isso, o sol predomina na maior parte das demais áreas.
Na região Nordeste, a expectativa é de poucas mudanças no tempo. A chuva ganha força em áreas mais ao norte da região entre Rio Grande do Norte e o litoral do Piauí. Chove em forma de pancadas passageiras também no Maranhão. Nas demais áreas, o tempo é firme e ensolarado. A boa notícia para os produtores do Matopiba é que na virada do ano as chuvas retornam aos poucos a região.
A umidade mantém a chuva no Norte. Apenas no Tocantins as instabilidades perdem força. Acumulados em torno de 30 mm a 50 mm estão previstos para áreas do nordeste amazonense e parte de Rondônia.
