O ciclone subtropical que se formaria na costa do Sudeste acabou virando uma depressão tropical – os ventos em seu núcleo atingiram 54 km/h e para ser considerado ciclone subtropical o mínimo necessário seria de 63 km/h. Seja como for, os efeitos de ambos são muito semelhantes: temporais que abrem chance para ocorrência de enxurradas e deslizamentos de terra e encostas. No município de Aracruz, no Espírito Santo, o acumulado chegou a 195 milímetros em apenas 24 horas, segundo o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), órgão ligado ao governo federal.
Nesta sexta-feira, 24, todo o estado de Minas Gerais terá condição para chuva volumosa. A área mais atingida, onde a chuva pode passar de 100 milímetros, é a região da Zona da Mata. O sul do Espírito Santo e o norte do Rio de Janeiro também ficam na rota da chuva mais volumosa. Com muitas nuvens no céu as temperaturas caem em grande parte da região. Em São Paulo, apesar da chuva menos intensa, algumas pancadas pontuais ainda podem ser registradas. No extremo oeste paulista por outro lado, uma massa de ar mais seco avança e impede a formação de pancadas de chuva.
No sábado, 25, a chuva segue volumosa principalmente em áreas centrais de Minas Gerais. No leste mineiro, norte do Rio de Janeiro e o Espírito Santo, o dia ainda tem predomínio de nuvens e chance de chuva a qualquer hora do dia. Nas demais áreas de Minas, Rio e no norte paulista a chuva acontece em forma de pancadas intercaladas com períodos de melhorias. Em grande parte de São Paulo, o tempo é firme e ensolarado por conta da atuação da massa de ar seco. No litoral ainda persiste a nebulosidade e chance de chuva. As rajadas de ventos seguem mais intensas em Minas Gerais e Espírito Santo.
Notícias Relacionadas
No domingo (26) o sistema perde bastante intensidade e o tempo vai melhorando aos poucos. Em São Paulo quase não há expectativa de chuva. No norte do Espírito Santo o tempo ainda não abre por completo e chove de forma mais significativa por conta de um sistema de baixa pressão na costa. Nas demais áreas chove em forma de pancadas. Com volumes mais elevadas no noroeste de Minas Gerais.
