Aprosoja orienta produtores de milho de Mato Grosso a acionarem a Justiça contra fornecedores de sementes

Objetivo é evitar que prejuízos decorrentes dos problemas no fornecimento do insumo registrados no início do ano pesem no bolso do agricultorApós um levantamento sobre a ocorrência dos casos, a Aprosoja está orientando os produtores de milho de Mato Grosso que se sentiram lesados a acionarem a Justiça contra os maus fornecedores de sementes. O objetivo é evitar que os prejuízos decorrentes dos problemas no fornecimento do insumo registrados no início do ano pesem no bolso do agricultor.

Um levantamento da entidade revelou que agricultores de todas as regiões do Estado enfrentaram problemas com a entrega das sementes de milho. Foram identificadas quatro situações distintas: o não fornecimento do produto solicitado; o atraso na entrega; a troca do insumo em relação ao encomendado; e por fim, a entrega de sementes com qualidade abaixo da esperada. Na avaliação da classe produtora, este conjunto de fatores pode impactar a produção de milho safrinha em Mato Grosso, gerando prejuízos para os agricultores.

Diante deste cenário, a Aprosoja está orientando juridicamente os agricultores que se sentiram prejudicados e não entraram em acordo com as revendas. Para aqueles que não receberam o insumo, receberam com atraso ou receberam produtos diferentes dos comprados, é fundamental a exigência de documentos que comprovem as operações, como uma via do contrato e do comprovante da entrega destas sementes. Ambos devem estar assinados pelo representante da empresa vendedora.

De acordo com a entidade, após comprovados os prejuízos, os produtores podem tentar um novo acordo diretamente com o fornecedor. Caso não seja possível, o jeito é continuar buscando os direitos através de meio judicial. Por isso, também é importante que os produtores cumpram à risca os contratos firmados. Mesmo diante de perdas é importante pagar corretamente o que foi acertado junto às revendas.

Em Mato Grosso mais de 81% das lavouras de milho safrinha já estão plantadas e ainda restam 418 mil hectares para serem cultivados.