Estudo de risco climático orienta plantio de coco e mamona

Portarias indicam o solo, períodos de plantio e municípios aptos para o desenvolvimento das culturasProdutores de coco e mamona de 16 Estados brasileiros e do Distrito Federal devem ficar atentos ao Zoneamento Agrícola de Risco Climático publicado no Diário Oficial da União (DOU) de quarta, dia 25 de maio. O estudo do Ministério da Agricultura indica os tipos de solo mais indicados para o cultivo, períodos de plantio e municípios aptos para o desenvolvimento das culturas.

O plantio de coco foi indicado nos seguintes Estados: Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, São Paulo, Piauí, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Acre e Rondônia. No Brasil, a área plantada com a oleaginosa é de aproximadamente 285 mil hectares. O estudo informa que o coqueiro pode ser cultivado em diferentes tipos de solo. As melhores condições para o desenvolvimento da planta encontram-se em solos de textura mais arenosa.

A mamona, vegetal também rico em óleo, tem o seu cultivo recomendado nas seguintes localidades: Santa Catarina, Paraná, Rondônia, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, São Paulo, Piauí, Pará, Maranhão, Tocantins, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso e Distrito Federal. A cultura da mamona vem ganhando importância pelas diversas aplicações do óleo extraído de suas amêndoas, com teores que vão de 43% a 49%, dependendo da variedade e da região. A planta apresenta tolerância natural à seca, o que possibilita o cultivo em diversas áreas do país. O excesso de água é prejudicial ao desenvolvimento da cultura, que apresenta boa adaptação a todos os tipos de solo, exceto naqueles de textura muito argilosa.