É a primeira vez na história que as entidades se unem para criar um movimento nacional.
— Sabendo que uma das políticas que nos unifica, pode pautar o governo e dialogar com a sociedade é a política de reforma agrária, que anda a passos lentos. Nesse contexto em que estamos vivendo, não tem sido, pelo nosso olhar, uma prioridade do governo a pauta da reforma agrária — afirma o secretário de Políticas Agrárias da Contag, William Clementino.
Na pauta conjunta estão a reforma agrária, a produção de alimentos saudáveis e o desenvolvimento rural com distribuição de renda. As ocupações de terra não estão descartadas.
— Nós estamos construindo as formas de luta. Cada movimento vai manter a sua. Muito possivelmente, os movimentos que tem como tática de lotar as ocupações, elas vão continuar. Porque é a única forma de colocar as questões. Vai haver mobilizações de outro caráter, atos, paralisações no Brasil, a depender das discussões que vamos fazer esse conjunto — diz José Batista, coordenador nacional do MST.