Produção de celulose cresce 10,9% em fevereiro

Exportações crescem 48% em relação ao mesmo mês de 2015

Fonte: Reprodução/Canal Rural

A produção de celulose no Brasil foi de 1,440 milhão de toneladas em fevereiro de 2016, uma alta de 10,9% na comparação com o mesmo mês de 2015. As exportações na mesma base de comparação cresceram 48%, para 1,292 milhão toneladas, enquanto as importações ficaram estáveis, em 33 mil toneladas, e o consumo aparente recuou 60,5%, para 181 mil toneladas. Os dados foram divulgados pela Indústria Brasileira de Árvores (Ibá).

Já a produção de papéis teve avanço de 3,7% em fevereiro, para 841 mil toneladas em relação a fevereiro do ano passado. As vendas domésticas no mesmo intervalo de comparação subiram 3,9%, para 423 mil toneladas, enquanto as exportações subiram 15,1%, para 160 mil toneladas. As importações caíram 41,2%, para 50 mil toneladas.

As vendas domésticas de painéis de madeira subiram 4,8%, para 499 mil metros cúbicos, enquanto as exportações tiveram uma alta de 94,4%, para 70 mil metros cúbicos.

Receita

O saldo da balança comercial do setor de árvores plantadas – celulose, painéis de madeira e papel – brasileiro totalizou US$ 1,215 bilhão no primeiro bimestre de 2016, e registrou alta de 35,2% em relação ao mesmo período do ano passado. 

A receita de exportações totalizou US$ 1,386 bilhão no acumulado de janeiro e fevereiro de 2016, crescimento de 19,7% na comparação com o mesmo período de 2015, quando o total foi de US$ 1,158 bilhão.

Na divisão das exportações brasileiras de celulose por destino, a maior expansão foi identificada na África, de 150% em janeiro e fevereiro de 2016 contra 2015, mas com valor ainda pequeno, de US$ 5 milhões FOB. Na sequência aparecem as exportações para a Ásia/Oceania, com avanço de 70%, com US$ 102 milhões FOB.

O principal mercado de destino da exportação da celulose ficou com a Europa, com US$ 429 milhões FOB, um crescimento de 26,2% na comparação com 2015. As exportações para a América Latina subiram 42,1%, para US$ 27 milhões FOB, e para América do Norte o avanço foi de 32,8%, para US$ 154 milhões FOB. As exportações para a China tiveram a menor expansão entre os mercados, de 17%, para US$ 351 milhões FOB.