Confira dicas para controle de plantas daninhas | Canal Rural Paste this at the end of the tag in your AMP page, but only if missing and only once.

Confira dicas para controle de plantas daninhas

Algumas invasoras já possuem resistência ao herbicida glifosato, como o capim amargoso e a buva, mas outras plantas já preocupam

Luciano Teixeira | Londrina (PR)

Um grande problema nas lavouras de soja são as plantas daninhas, pior ainda quando essas invasoras ganham resistência ao glifosato, o herbicida mais utilizado na produção de grãos no mundo. Desde 2008 algumas variedades já ganharam resistência ao produto. Dois exemplos são a buva e o capim amargoso.

– Ela [capim amargoso] começou principalmente no Paraná, mas já está disseminada em todo o Brasil. Nós fazemos alguns estudos entre outros para ver quais os herbicidas que podem ser alternativos para o controle dessa planta daninha – explica o pesquisador da Embrapa Soja Fernando Adegas.

• Saiba a importância da inoculação e da coinoculação

Uma das recomendações é que o controle das plantas daninhas seja feito o mais cedo possível, além de um monitoramento constante. A aplicação mais cedo também garante mais economia.

– Toda planta daninha tem que ser controlada quando ela ainda é pequena. No caso do capim amargoso, essa informação é extremamente importante para o agricultor. O ponto ideal de controle é quando ele está soltando a segunda e a terceira folhinha, porque é nesta fase onde o capim já está com bastante rizoma e quase formando touceira. Caso passe desse período, o produtor vai ter que fazer mais aplicações e talvez não tenha controle – orienta Adegas.

Outras plantas ganham resistência

Mais duas plantas daninhas começaram a demonstrar sinais de resistência ao glifosato: o capim branco e a Amaranthus palmieri.

– O cloris, conhecido como capim branco no Rio Grande do Sul, nós vemos muito em beira de estrada e hoje estão entrando nas lavouras de soja. Uma das características dessa planta se espalhar é a facilidade que elas têm em dispersas as pequenas sementes com um simples balançar do vento. Quando bate o vento, as sementes dispersam –diz o pesquisador da Embrapa Soja.

Confira o Momento Soja:

>>> Veja mais notícias sobre soja

Sair da versão mobile